O Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, está em visita à Santa Catarina e neste domingo (05/07), acompanhado do Chefe de Defesa Civil, João Batista Cordeiro Júnior, estieve no município de Taió. Um dos pontos que foram visitados foi a Barragem Oeste.
O prefeito Almir Guski (PSDB) esteve acompanhando as visitas e comentou sobre a passagem dos representantes da Defesa Civil pelo município. “Foi um prazer muito grande recebê-los em Taió para que vejam a importância que essa barragem tem para a nossa região. A Defesa Civil sempre tem nos recebido e atendido nossos pedidos com rapidez. Nós ainda estamos com um grande problema em relação a energia elétrica, mas sabemos dos esforços que estão sendo feitas por parte da CELESC para restabelecer os serviços das unidades consumidoras”, comenta.
João Batista Cordeiro Júnior aproveitou a oportunidade para comentar sobre as atividades realizadas nos municípios catarinenses. “Hoje estamos aqui no Alto Vale. Já passamos por várias cidades como Presidente Nereu, uma cidade bastante afetada pelo ciclone, e em Rio do Sul também. A gente está vendo a União, o Estado e o Município trabalhando juntos e é só assim que vamos conseguir vencer essa situação tão severa em nosso estado”, diz.
Alexandre Lucas, falou sobre as visitas às estruturas municipais da Defesa Civil nas cidades catarinenses. “É importante salientar que esta é uma recomendação do Presidente Jair Bolsonaro – Menos Brasília e mais Brasil. Nós que somos gestores de políticas públicas devemos ir até os municípios, porque é no município que as coisas acontecem. Precisamos conhecer as angústias dos prefeitos e principalmente nestas questões de desastres. Mais uma vez a gente vê o quanto a parceria entre os Governos Federal, Estadual e Municipal pode render bons frutos, como é o caso da Barragem Oeste, que oferece muita segurança para toda a região do Vale do Itajaí”, frisa ele.
Alves anunciou que os municípios terão um ‘canal direto’ com a Defesa Civil nacional, como projeto piloto. “Usando a tecnologia nós vamos manter um canal permanente via internet para que os municípios contactem direto com a Defesa Civil nacional, com um técnico, pra que ele oriente todas as formas para nós diminuirmos o tempo necessário para a liberação de recursos”, explicou.
O Governo do Estado decretou estado de calamidade pública na quinta (02/07). Dez pessoas morreram em decorrência do fenômeno, nove ficaram feridas e uma está desaparecida. O fenômeno deixou 205 pessoas desalojadas e outras 25 desabrigadas no estado, segundo a Defesa Civil. Mais de 1,5 milhão de imóveis ficaram sem energia elétrica. Um levantamento parcial da Secretaria de Estado da Educação apontou ainda danos em ao menos 356 escolas da rede estadual.
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