Assessoria de Imprensa
O imbróglio envolvendo a Presidência da Cãmara de Taió teve mais um capítulo. Em dezembro de 2018, por 5 votos a 4, Tiago Maestri (PSD) venceu o pleito contra o vereador Jinho (PP) e foi reconduzido ao cargo de Presidente da Câmara de Vereadores. Porém, os vereadores que lhe fazem oposição impetraram um mandado de segurança e obtiveram o deferimento da liminar que determinou a suspensão da nova eleição.
O Tribunal de Justiça entendeu que a melhor solução para o caso, neste momento, é aguardar o julgamento de mérito do mandado de segurança, por se tratar de uma questão de interpretação muito duvidosa e que merece uma análise mais profunda. Ou seja, para não deixar a Câmara de Taió sem Presidente, o Tribunal entendeu que será melhor, por ora, manter Maestri no comando da Câmara até que o Mandado de Segurança e o Recurso possam ser apreciados de maneira mais abrangente.
A decisão do juiz de Taió que deferiu, em caráter liminar, a suspensão da eleição poderá causar prejuízo e insegurança para a Câmara de Vereadores nesta virada de ano legislativo, segundo o Tribunal que preferiu a continuidade dos trabalhos na Câmara até pronunciamento de mérito sobre o caso. De um lado o Juiz da Comarca de Taió entende que a omissão na Lei Orgânica deve ser preenchida pela Constituição Estadual e demais leis superiores, enquanto, de outro lado, o Desembargador Relator do Recurso entende que a omissão não precisa ser suprida.
Portanto, Tiago Maestri volta a ser o Presidente da Câmara, pelo menos, até uma nova decisão judicial.
