Rui Car
06/05/2021 10h38

Figueirense e L.A. Sports alinham parceria para gestão do futebol visando sequência da temporada

Empresa estava no Juventude nos últimos dois anos, quando clube saiu da Série C e foi à elite

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Foto: Patrick Floriani / FFC

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Figueirense está próximo de anunciar a L.A. Sports, do empresário Luiz Alberto Martins de Oliveira Filho, como parceira para a gestão do futebol profissional. As partes encaminham as tratativas finais para que o acordo seja oficializado e passe a valer a partir da participação na Série C do Brasileiro.

 

Presidente do Figueirense, Norton Boppré afirmou em reunião do Conselho Deliberativo, na noite da última terça-feira, que as conversas estavam adiantadas com a L.A. Sports. O certo é que o acordo não será semelhante ao da Elephant, assinado em 2017. Na ocasião, o Figueira fez um contrato de 20 anos.

 

Em setembro de 2019, a parceria foi desfeita através de decisão judicial em razão do não cumprimento do que tinha sido acordado, como manutenção dos salários em dia. Um dos episódios mais tristes da história quase centenária do Figueirense foi em 20 de agosto, quando os jogadores resolveram não entrar em campo contra o Cuiabá, em partida válida pela Série B.

 

A L.A. Sports aguarda pelo posicionamento do Figueirense para iniciar o trabalho no Orlando Scarpelli e tem pronta uma relação de atletas que podem fazer parte do grupo do técnico Jorginho. A empresa, aliás, terá no Furacão uma missão similar àquela que teve no Juventude, clube com o qual mantinha parceria até o início de abril de 2021.

 

 

Em 2019, o Juventude estava na Série C e conseguiu o acesso no primeiro ano da parceria com a L.A. Sports. No ano passado, o time de Caxias do Sul voltou a ter sucesso e terminou na terceira colocação da Série B, conquistando o direito de retornar à elite do futebol nacional depois de 14 anos. A última participação na divisão principal tinha sido em 2007.

 

No Avaí, a parceria com a L.A. Sports rendeu bons frutos. Em 2008, o Leão da Ilha conquistou o acesso para a Série A após 30 anos. No ano seguinte, encerrou o jejum de títulos estaduais – não vencia desde 1997. Na mesma temporada, fechou o Campeonato Brasileiro na sexta posição, a melhor colocação de um clube catarinense na era dos pontos corridos.

 

Jogadores que marcaram o nome na história recente do clube chegaram ao estádio da Ressacada por meio da parceria, casos de Emerson, Davi e Léo Gago. No fim de 2011, com o rebaixamento para a Série B e alguns atritos entre dirigentes e empresa, as partes se afastaram, mas seguiram negociando atletas de forma pontual nos anos seguintes.


POR: GUTO MARCHIORI – GLOBO ESPORTE SC

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