Rui Car
31/03/2020 11h16 - Atualizado em 31/03/2020 11h19

Branco: O taioense craque do Avaí

Na primeira temporada pela equipe da capital catarinense, Branco anotou um dos gols mais bonitos da história da Ressacada

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Apesar de ter iniciado a carreira “tarde” (Branco profissionalizou-se aos 27 anos), Nivanor Darós, o Branco, já começou a carreira mostrando seu faro de gol. Nascido em Apiúna, viveu praticamente toda a vida em Taió. Sempre foi jogador amador, mas em 1986 recebe convite para disputar o Catarinense daquele ano pelo modesto time do Rio do Sul. Grata surpresa, tornou-se vice-artilheiro do estadual daquele ano com 16 gols anotados, o que chamou a atenção de clubes tradicionais de Santa Catarina e do Brasil. Chegava para assinar com o Guarani, de Campinas por três meses, porém a passagem pelo clube paulista foi relâmpago (2 jogos e 1 gol), como oficialmente o contrato não saía, Branco pousou em Florianópolis para assinar com o Avaí, clube que já havia demonstrado interesse no atacante antes mesmo que o Bugre.
 
 
Pelo Avaí, Branco fez 169 jogos, sendo 62 vitórias, 58 empates e 49 derrotas durante três temporadas (84 à 87). Marcou 28 gols pela equipe azurra. Sua última partida com a camisa do Leão da Ilha foi pelo estadual de 1987, em um empate em 0 a 0 contra a Chapecoense, no Estádio Índio Condá, em Chapecó. Na primeira temporada pela equipe da capital catarinense, Branco anotou um dos gols mais bonitos da história da Ressacada: uma bicicleta contra o arquirrival Figueirense, que valeu ao Leão a vitória por 2 a 1. Ele é até hoje considerado um dos maiores jogadores da história do Avaí.
 
 
 
 
Ao sair do Avaí, Branco assinou com o Antônio Prado, time da segunda divisão gaúcha, em 1988. Perambulou ainda por Hercílio Luz-SC, São Paulo-RS, Caxias, Pradense-RS, Glória-RS, Internacional/SM-RS, Guarani/BA-RS, Aimoré-RS, Pelotas-RS, Inter de Lages-SC e Concórdia, onde encerrou a carreira aos 37 anos.
 
 
Após deixar os campos profissionais, Branco retornou ao futebol amador e defendeu o União, de Taió, por mais de 20 anos, inicialmente no time principal e depois pelos veteranos, além de ter jogado futsal defendendo as cores do Panifício Taioense, empresa da qual é proprietário. Nivanor Darós é até hoje um dos maiores camisas 10 da equipe do Avaí, e o maior jogador da história do União.
 
 
Texto: Blog do Emerson Lima
 
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