Rui Car
08/11/2018 12h30 - Atualizado em 08/11/2018 08h49

Palmeiras chega a 35% dos gols em bolas paradas e tem semana cheia para aprimorar jogada

Até duelo com Atlético-MG, no domingo, são mais três treinos na Academia de Futebol

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O cabeceio certeiro de Edu Dracena após escanteio e a falta direta cobrada por Victor Luis ajudaram o Palmeiras, no último sábado, a derrotar o Santos por 3 a 2. Agora, dos 51 gols do time no Campeonato Brasileiro, 18 (ou 35%) têm como origem a bola parada.

 

Arma importante na campanha do título brasileiro de 2016, sob comando de Cuca, a bola parada também volta a ter grande peso no trabalho dirigido por Luiz Felipe Scolari.

 

 

Líder da competição, o Palmeiras é a equipe que faz mais fez gols dessa forma: dez após escanteios, dois a partir de falta para a área, três de falta direta e três de pênalti.

 

 

Edu Dracena marcou de cabeça contra o Santos, após escanteio cobrado por Dudu — Foto: Marcos RibolliEdu Dracena marcou de cabeça contra o Santos, após escanteio cobrado por Dudu — Foto: Marcos Ribolli

Edu Dracena marcou de cabeça contra o Santos, após escanteio cobrado por Dudu — Foto: Marcos Ribolli

 

– É muito importante. Bola parada decide jogos, decide clássicos. Clássico geralmente é bem pegado, mais difícil do que outros jogos, e a bola parada faz diferença – comentou o volante Jean, um dos especialistas do elenco no assunto.

 

Coincidência ou não, o segundo time que mais usou a bola parada para balançar a rede foi justamente o vice-líder, Internacional, com 15 gols marcados.

 

 

Restando seis rodadas para o final do Brasileirão, o Palmeiras tem agora uma oportunidade rara na temporada: uma semana cheia para se preparar até o duelo de domingo, contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte. Preparar-se também, é claro, na bola parada.

 

– É uma semana ótima para trabalhar esse aspecto. Não só ele, também o aspecto tático e físico. Tivemos um ano muito pesado. Essa semana vai ser muito importante para tudo isso – disse Jean.

 

Os treinos, não só de bola parada, não são mais acompanhados pela imprensa, porém. Desde agosto, por determinação da diretoria, em consenso com comissão técnica e elenco, os jornalistas podem acompanhar apenas os primeiros minutos de aquecimento antes de deixar a Academia.

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