Rui Car
17/01/2018 12h30 - Atualizado em 17/01/2018 08h09

CBF quer dividir custos da implantação do árbitro de vídeo no Brasileiro com os clubes

O custo terá de ser dividido entre as equipes e a entidade

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A implantação do árbitro de vídeo na próxima edição da Série A do Campeonato Brasileiro ainda não é uma certeza. O projeto será apresentado pela CBF aos clubes e colocado em votação no conselho técnico da competição, em fevereiro. O custo terá de ser dividido entre as equipes e a entidade. 

 

– Teremos o conselho técnico da Série A no início de fevereiro, onde será apresentado todo o trabalho que tem sido feito em cima do árbitro de vídeo. Os contratos, os custos, a importância… Os clubes vão decidir se será implantado ou não. Vamos aguardar. Teremos uma posição depois dessa reunião – disse o presidente da comissão de arbitragem, Coronel Marinho, após a entrega das insígnias da Fifa aos árbitros brasileiros do quadro internacional em 2018. 

 

Em setembro de 2017, o próprio Marinho chegou a anunciar que o árbitro de vídeo seria utilizado no Brasileirão após o polêmico gol de mão do atacante Jô na partida entre Corinthians e Vasco. Não foi o que aconteceu. 

 

Segundo o presidente da comissão de arbitragem, a estruturação é o maior problema. A empresa que vai fornecer os equipamentos será definida em uma concorrência privada. 

 

– Vamos ver a viabilidade de cada empresa, as demandas não são tão simples. Depois da reunião teremos a certeza. Estamos aguardando ainda a divulgação do arbitro de vídeo pela Fifa, será em fevereiro também. Não é tão simples fazer. Temos que preparar todos os estádios, alguns não oferecem tantas condições. Tudo isso tem que ser analisado e será passado aos clubes. 

 

– Se houver o sinal verde, nós estamos preparados. Os árbitros já foram treinados e ainda farão mais treinamentos para executar esse trabalho. 

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