Rui Car
20/02/2017 17h10 - Atualizado em 20/02/2017 13h49

Passar o suor de outra pessoa em suas axilas pode combater os maus odores

Não é preciso gastar dinheiro em desodorantes caros?

Assistência Familiar Alto Vale
Yahoo

Yahoo

Delta Ativa

Algumas pessoas não conseguem esconder o odor de suas axilas, independentemente de quantos banhos tomem. No entanto, a ciência pode ter a resposta que elas buscam.

 

Não é preciso gastar dinheiro em desodorantes caros: tudo que você precisa é um pouco do suor de outra pessoa. Sim, é isso mesmo que você leu.

 

De acordo com uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia, em San Diego, passar o suor de um membro da família com um aroma mais agradável nas suas axilas pode reduzir seu próprio odor corporal.

 

O autor principal do estudo, Dr. Chris Callewart, descobriu que ao substituir as bactérias com odor forte das axilas por outras que não tenham um cheiro tão ruim, as axilas são “incentivadas” a favorecer a reprodução das bactérias com o aroma mais agradável.

 

O processo é conhecido como um “transplante de bactérias”.

 

Para testar a teoria, o Dr. Callewart selecionou dois gêmeos idênticos – um que sofria com maus odores corporais e outro cuja axila tinha pouco ou nenhum cheiro.

 

Para o experimento, o gêmeo sem problemas de odores foi orientado a não lavar a região da axila por quatro dias, para que pudesse produzir a maior quantidade possível de suas bactérias com odor menos desagradável.

 

Enquanto isso, o gêmeo que sofria de maus odores teve que lavar a área profundamente usando sabonete antibacteriano, para que suas axilas estivessem extremamente frescas e limpas.

 

Após estes procedimentos iniciais, o Dr. Callewart esfregou o suor do gêmeo sem problemas de odores nas axilas do outro.

 

O resultado? O cheio desagradável do gêmeo desapareceu, e os pesquisadores afirmam que até agora o efeito já dura há mais de um ano.

 

Desde então, o mesmo experimento foi realizado em 17 outros pares de pessoas, e em 16 casos o indivíduo que sofria de maus odores corporais observou uma redução significativa no problema depois de apenas um mês.

 

Agora, a equipe está tentando cultivar suas próprias bactérias universais em vez de usar as presentes no suor de familiares próximos.

 

 

Sarah Young
The Independent

Justen Celulares