Na semana passada o Parlamento da Eslováquia votou um projeto de lei que visava obrigar mulheres a verem o bebê na ultrassom e ouvir seu coração antes de realizarem o aborto.
Em um país com 5,4 milhões de pessoas, a média de aborto realizado anualmente é de 7.500, pois há uma lei que permite a interrupção da gravidez até a 12ª semana de gestação.
Segundo o jornal El Pais, a expectativa era que a lei fosse aprovada, mas dos 150 deputados do Conselho Nacional, apenas 124 estavam presentes e o resultado foi 59 votos a favor, 24 contrários e 40 abstenções.
Para ser aprovado, era necessário no mínimo 63 votos favoráveis. Faltaram quatro votos.
A lei se tornaria a mais rígida contra o aborto em toda e União Europeia e os deputados favoráveis ao projeto acreditavam que ele seria capaz de reduzir em 80% o número de abortos, pois a gestante se sensibilizaria com a vida em seu ventre.