Rui Car
30/10/2019 08h53

Globo diz que assassino de Marielle ia à casa de Bolsonaro, que responde: “Canalhas! Patifes!”

Presidente questionou jornalismo da emissora, que não procurou contatá-lo para ouvir sua versão

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O Jornal Nacional noticiou nesta terça-feira (29) que teve acesso a registros de portaria do Condomínio Vivendas da Barra, onde mora um dos suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista, Ronnie Lessa. O mesmo condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro tem residência.

 

Segundo a Rede Globo, o porteiro contou à polícia que, horas antes do assassinato, em 14 de março de 2018, o outro suspeito do crime, Élcio de Queiroz, visitou o condomínio alegando que iria a casa do presidente da República, que na época era deputado federal.

 

Os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que Bolsonaro estava em Brasília no mesmo dia, mas ao se identificar na portaria Élcio disse que iria para a casa 58, e que ao ligar para a residência, para saber se ele poderia entrar, o porteiro teria identificado a voz como sendo do “Seu Jair”.

 

Assim que soube da notícia, o presidente da República, que está na Arábia Saudida, entrou com uma transmissão ao vivo no Facebook, criticando o jornalismo da emissora, que classificou como “canalhas, patifes”. Bolsonaro questionou o interesse em tentar “destruí-lo”.

 

Visivelmente irritado com a notícia, Bolsonaro acusou a Globo de perseguição e ressaltou que estava em Brasília nesta data. Ele também lembrou que o processo está em segredo de Justiça, questionando o autor do vazamento das informações para a Globo.

 

Bolsonaro disse que assim que chegar ao Brasil buscará esclarecimentos sobre o fato e colocará seu depoimento a disposição da opinião pública. Ele também afirmou que a Rede Globo terá sérias dificuldades em renovar sua concessão de transmissão.

 

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