Rui Car
29/10/2019 15h10 - Atualizado em 29/10/2019 13h39

Pesquisas paleontológicas são retomadas em Taió

Pesquisadores gaúchos visitaram o município para ampliar o mapeamento de fósseis

Assistência Familiar Alto Vale
Assessoria de Imprensa

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 Pesquisadores da Unisinos, de São Leopoldo (RS), retornaram a Taió no último fim de semana, para ampliar pesquisas sobre o acervo paleontológico presente em Taió.

 

O pesquisador Hugo Schmidt Neto veio ao município acompanhado de uma equipe para realizar mais estudos sobre os materiais que são facilmente encontrados em terrenos em Taió. “Às vezes a pessoa encontra uma pedra no terreno que contém o desenho de uma concha, essa concha é um fóssil, que traz informação do passado da região, mas não é um passado recente, a gente fala de 290 milhões de anos” disse.

 

O objetivo das pesquisas é fazer um resgate de informações que estão contidas no solo do município, para que se possa entender um pouco mais da história do planeta Terra. Segundo o pesquisador a região apresenta um material muito peculiar e abundante, fósseis com características semelhantes já foram encontrados no Paraná, no Rio Grande do Sul e até mesmo na Austrália. “Eles [fósseis] apresentam uma correlação, o que fundamenta a teoria de que o mar ocuparia o sul do planeta, depois há o recuo, a formação dos oceanos e de continentes como o sul-americano e o africano”, explica.

 

O objetivo da retomada das pesquisas paleontológicas é a realização do mapeamento da ocorrência dos fósseis, entre as comunidades visitadas estiveram o Ribeirão Pequeno e a Serra dos Kraemer.

 

A diretora do Museu Paleontológico, Arqueológico e Histórico Prefeito Bertoldo Jacobsen (MUPAH), Marina Feliciano Peicher, pede a ajuda da população para que comuniquem, a presença de fósseis ou indícios. “Nós pedimos para as pessoas que encontram esses fósseis nas propriedades, que entrem em contato com o Museu, que nós repassamos aos pesquisadores para que eles possam complementar esse mapeamento que já existe”, concluiu.

 

Arqueologia

Neste ano pesquisas arqueológicas também foram retomadas em Taió, elas foram realizadas em julho, por uma equipe da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e se concentraram na localidade do Palmital.

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