Rui Car
02/02/2021 01h05 - Atualizado em 02/02/2021 08h17

Mulher que desapareceu há mais de 6 meses em Agronômica foi assassinada, conclui polícia

Vanisse Helena Venturi desapareceu no dia 23 de julho do ano passado

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Foto: Divulgação

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A Divisão de Investigação Criminal de Rio do Sul, concluiu o procedimento policial que apurava o desaparecimento de Vanisse Helena Venturi, ocorrido no mês de julho de 2020.

 

O Inquérito Policial contém 345 páginas, demonstrando todas as diligências realizadas no período investigativo, sendo que ao final do procedimento um suspeito foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

 

Pelas investigações Vanisse teria sido morta entre a noite do dia 22/07/2020 para a madrugada do dia 23/07/2020. Seu corpo ainda não foi encontrado.

 

O procedimento policial segue agora para análise do Ministério Público e Poder Judiciário.

 

Relembre o caso:

 

Já se passaram mais de 170 dias do desaparecimento da moradora de Agronômica. A Polícia Civil, através da Divisão de Investigação Criminal de Rio do Sul e da Delegacia de Polícia do Município de Agronômica, com o apoio da Delegacia de Polícia do Município de Laurentino, está realizando incessante investigação destinada a apurar os fatos.

 

A investigação foi iniciada assim que o boletim de ocorrência foi registrado e os fatos chegaram ao conhecimento da Polícia Civil, no dia 24 de julho. A moradora de Agronômica desapareceu da casa onde mora, próximo à BR-470, na manhã do dia 23 de julho do ano passado. Desde então, uma onda de compartilhamentos nas redes sociais tenta buscar alguma pista sobre o ocorrido. A Polícia Civil trabalha com diversas hipóteses, mas a situação ainda  é um mistério.

 

Vanisse sumiu do imóvel apenas com a roupa do corpo enquanto os filhos de 12 e 18 anos ainda dormiam. O marido já havia ido trabalhar na plantação de arroz. Quando os garotos acordaram, a mãe, que é dona de casa, não estava. Ela perdeu o irmão em 2018 e o pai em 2019. Por conta disso, passava por um período difícil emocionalmente.

 

O seu esposo conta que percebeu a ausência de dinheiro e de um cartão na carteira dela. Foi ele quem registrou o boletim de ocorrência no dia seguinte ao desaparecimento. Eles estavam, desde o final do ano passado, definindo sobre o fim do casamento de 20 anos, mas a situação seria amigável, segundo relatos da família.

 

Para sua irmã, a possibilidade dela ter abandonado o lar é quase descartada, já que é muito apegada aos meninos. Um sequestro foi cogitado pelos parentes, mas nenhum contato foi feito até o momento com as autoridades ou com a própria família.

 

A Polícia Civil não descarta nenhuma hipótese, mas não pode revelar muitos detalhes para não atrapalhar as apurações. Desde o registro do desaparecimento, nove policiais trabalham diariamente em buscas pela região. Também foi utilizada a participação de três cães farejadores dos bombeiros e Polícia Militar. 


FONTE: POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA / JORNAL DE SANTA CATARINA – NSC TOTAL

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