Nesta segunda (10) e terça (11) dois suspeitos do crime foram presos. O homicídio ocorreu em março de 2016, em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí.
O promotor de Justiça Carlos Eduardo Cunha, do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Blumenau, afirmou ao nd+, na manhã desta quarta-feira (12), que não descarta a possibilidade de a menina Ana Beatriz Schelter ter sido assassinada por um conhecido.
Apesar de não revelar a participação de cada um dos suspeitos no estupro e morte da estudante de 12 anos, Cunha disse que o fato de a criança ter desaparecido às margens da BR-470, em uma área movimentada onde ninguém percebeu movimento suspeito, pode indicar que tratou-se de um conhecido. Segundo o promotor, registros telefônicos colocam os suspeitos na região em que o crime ocorreu.
Na época do homicídio, os dois suspeitos moravam em Rio do Sul. Nesta segunda um deles foi preso em Florianópolis, onde residia atualmente. O segundo suspeito acabou preso na terça, em Rio do Sul. Os dois foram ouvidos, mas o teor dos depoimentos não foi informado. Os homens tinham passagens pela polícia – um deles, inclusive, por crime de estupro.
Uma solução para a família
A família de Ana Beatriz acompanhou, na tarde desta terça-feira, a coletiva de imprensa sobre o caso, no Fórum de Rio do Sul. Para os familiares, um alívio após quase quatro anos do crime. Além dos pais da menina, avôs e tios acompanharam a divulgação da prisão.
Os parentes da vítima lamentaram não ter acesso aos nomes dos suspeitos, o que segundo o promotor de Justiça tem por objetivo preservar o andamento das investigações. Isso porque nos próximos dias outras pessoas serão ouvidas na tentativa de elucidar o caso.
Fonte: ND+