Rui Car
21/01/2021 11h48 - Atualizado em 21/01/2021 11h52

Manifestantes interditam ponte entre Presidente Getúlio e Dona Emma

Grupo cobra celeridade no conserto da ponte na SC-340 que liga os dois municípios

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Por volta das 9h desta quinta-feira (21) iniciou a manifestação popular criada por empresários, comerciantes e agricultores dos municípios de Dona Emma, Witmarsum e Vitor Meireles, na altura da ponte que faz o limite entre os municípios de Dona Emma e Presidente Getúlio. Nem mesmo a chuva impediu o ato de ser realizado.
 
O principal motivo da manifestação é a demora por parte dos órgãos competentes no concerto das cabeceiras da ponte, tendo em vista que já se passou mais de 30 dias que a cabeceira da mesma foi ruída pela forte enxurrada que atingiu a região.
 
Motoristas, em especial de caminhões, estão usando desvios para acessar esses três municípios (Dona Emma, Witmarsum e Vitor Meireles), e a situação das estradas do interior é bastante complicada, tanto pela largura em vários “pontos de encontro” os trechos íngremes e a falta de material, principalmente nos dias chuvosos, fazendo com que a escoação da produção e a chegada de matéria prima fiquem comprometidas.
 
A manifestação aconteceu de forma pacífica e deve de trancou o trânsito por pouco mais de duas horas. Apenas a passagem de viaturas foi permitida.
 
A ação pretende exclusivamente acelerar a liberação da ponte para que a região possa voltar a sua normalidade produtiva e econômica e os participantes que estão em um grupo de WhatsApp alertam por diversas vezes que não vão aceitar que o ato se torne político, pelo fato de ter a presença de autoridades no local e sim, que seja de cunho popular.
 

A obra de recuperação

 

No dia 3 de janeiro, o Governo do Estado anunciou o início das obras para a semana seguinte. Cinco dias depois informou que a empresa responsável pelo serviço seria definida até 11 de janeiro, com previsão de início, novamente, para a semana seguinte.

 

“A expectativa é que em cerca de quatro dias, após o início dos trabalhos, o tráfego seja liberado totalmente”, dizia o comunicado enviado à imprensa em 8 de janeiro. Questionada sobre o andamento do processo, a Defesa Civil do Estado ainda não retornou à reportagem.

 

As obras vão custar cerca de R$ 600 mil. O dinheiro veio por do governo federal e vai garantir novas cabeceiras de pedra argamassada com uma proteção antierosão em concreto projetado, reconstituição da drenagem no km 216,25, reposicionamento do guard-rail, asfaltamento das cabeceiras e proteção do talude do rio nas proximidades da ponte.


FONTE: RÁDIO ATITUDE 87,9 FM / ND+

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