Rui Car
02/07/2020 17h11

Mais de 80% de SC segue em risco grave ou gravíssimo de transmissão do Coronavírus

Veja situação de cada região

Assistência Familiar Alto Vale
Fonte: NSC

Fonte: NSC

Delta Ativa

O novo relatório do Centro de Operações de Emergências em Saúde (Coes) sobre a situação da pandemia em Santa Catarina mostra que 81% do Estado segue em estado crítico de risco para o novo coronavírus. O mapa permanece com a configuração da semana anterior, com 12 das 16 regiões em laranja, que indica risco grave, e uma, a Foz do Itajaí-Açu, em vermelho, que aponta para nível gravíssimo.

 

A classificação leva em conta fatores como o índice de isolamento social, nível de investigação e testagem da população, reorganização de fluxos de assistência e ampliação do número de leitos. Entre esses fatores, o respeito às regras de isolamento social é o ponto mais crítico em SC. A Foz do Itajaí-Açu, que tem o nível mais alto de risco de transmissão no Estado, apresenta resultados preocupantes em todos os aspectos.

 

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Mapa de risco para o coronavírus(Foto: Reprodução, Coes)

Mapa de risco para o coronavírus(Foto: Reprodução, Coes)

 

Das 16 regiões, 11 estão em nível gravíssimo de isolamento social – ou seja, com adesão insuficiente para conter a transmissão da Covid-19. Estão em vermelho, neste quesito, as regiões da Grande Florianópolis, Foz do Itajaí-Açu, Oeste, Xanxerê, Meio Oeste, Planalto Norte, Alto Vale do Itajaí, Médio Vale do Itajaí, Nordeste (Joinville), Laguna e região Carbonífera.

 

Em relação à investigação e testagem, estão em nível gravíssimo o Oeste, Xanxerê, Alto Uruguai e Foz do Itajaí-Açu. A ampliação de leitos é um fator de nível grave no Oeste, em Xanxerê, no Médio Vale, na Foz do Itajaí-Açu e no Extremo Sul.

 

O fator melhor avaliado no Estado é a reorganização dos fluxos assistenciais. A única região em nível alto de risco é a Foz do Itajaí-Açu.

 

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Fatores de risco para o coronavírus(Foto: Reprodução, Coes)

 

Os novos dados já foram enviados às prefeituras de todo o Estado, com uma lista de recomendações. O Coes recomenda atuação regionalizada e, entre outros itens, sugere “desestimular e usar de meios para diminuir qualquer atividade que acarrete aglomeração de pessoas”, aumentar a fiscalização quanto ao cumprimento das regras de distanciamento social e “suspender atividades que promovam maiores riscos de adoecimento à população”.

 

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