Fonte: NSC
Moradores do litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul registraram luzes desconhecidas no céu na última semana, e conforme as histórias são contadas surgem mais relatos sobre aparições que ainda não tem uma explicação comprovada. Registros como esses não são novidade neste ano. Em abril, luzes estranhas já haviam chamado a atenção no céu de SC.
Rudinei Rosa, empresário em Balneário Gaivota no extremo Sul de SC, presenciou um desses acontecimentos. Ele dirigia pela orla entre Passo de Torres e Gaivota, quando se deparou com luzes estranhas no céu por volta de 00h45min da última terça-feira (23). Na região não há casas nem moradores, e a escuridão é total, segundo ele.
– Bem na hora, teve uma luz muito forte. A olho nu não vi, mas depois na foto aparecem os “riscos”. Achei que fosse sinalizador, não durou 10 segundos, foi forte, deu o clarão, e depois se apagou – descreve.
A filha de 15 anos que estava no carro se assustou e pediu para eles deixassem o local. Rudinei retornou para casa por outro caminho, pois se seguisse na direção Norte, iria ao encontro de onde parecia ser a origem das luzes. Eles moram em uma casa à beira mar, e embora já tenham visto luzes diferentes no céu algumas vezes, essa aparição foi inédita para eles.
O empresário tentou filmar, mas com o zoom do celular, não conseguiu registrar em vídeo. As fotos foram analisadas pelo coordenador do Grupo de Análises de Imagens da Revista UFO, Toni Inajar. O especialista disse que não há nenhum sinal de manipulação das imagens. Um das hipóteses é que possam ser satélites, que passaram pela região no momento dos registros, conforme constatado em sites especializados.
– Somente examinado as fotos não é possível identificar o que realmente seja, pois é apenas um ponto luminoso indistinto – explica Inajar.
Esfera vermelha no céu do RS
Apaixonado por astronomia, Juliano Luiz Holdefer observava o céu com o telescópio quando enxergou uma esfera vermelha, luminosa, por volta das 18h45min do dia 23 de junho. Há mais de uma década ele observa o céu à noite, e sabe diferenciar um balão meteorológico, um meteroro ou um satélite, segundo ele. O que foi registrado, em vídeo, foi a primeira vez que ele viu.
– Era uma luz muito forte, muito intensa, vermelha, parecia a luz de freio de um carro à noite. Ela se divida em duas, por poucos segundos ficou acesa depois que se dividiu. Depois, mais para o lado, brilhou intensa de novo, e se dividiu mais uma vez – relata.
Ele mora em Balneário Pinhal, no litoral Norte gaúcho. Quando a luz se deslocou mais uma vez, dessa vez para o outro lado da lua, brilhou atrás das nuvens, que ficaram vermelhas e “pareciam que pegavam fogo”, nas palavras dele. Para Marco Aurélio Leal, pesquisador de campo em ufologia, aliado às imagens o que é contado em relatos vale muito na hora de buscar respostas para os fenômenos desconhecidos.
– É preciso aplicar uma metodologia para ver até que ponto essas questões realmente são reais, e mesmo assim, há dificuldade de atribuir esses fenômenos a extraterrestres. A gente atribui a objetos voadores não identificados, que algumas vezes podem ser caças em alta velocidade, por exemplo, e as pessoas confundem – comenta.
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