O Hospital Regional Alto Vale vem, por meio desta, esclarecer questões relacionadas à aquisição dos respiradores pela prefeitura municipal de Rio do Sul, que foram cedidos para uso em nossa instituição na última terça-feira (18).
Somos gratos pela cessão e acreditamos que os mesmos serão úteis principalmente caso a situação em nossa região venha a agrava-se. Os mesmos são respiradores de uso domiciliar, com os devidos registros sanitários, com algumas limitações quando comparados aos respiradores hospitalares, como modos ventilatórios e oferta máxima de oxigênio, que é de 90% neste modelo domiciliar e 100% nos hospitalares.
Tal característica pode impedir seu uso em pacientes extremamente graves. Porém o mesmo pode ser alocado em um paciente moderadamente grave, com liberação de um respirador hospitalar para uso no caso que exigir uma oferta maior de oxigênio, por exemplo, ou de tecnologias mais avançadas. Podem ainda ser utilizados para transportes intersetoriais e para ventilação não invasiva.
Ressaltamos, porém, que não definimos ou exigimos este ou aquele modelo. Confirmamos a necessidade de respiradores, principalmente em uma eventual necessidade de abertura dos 20 leitos extras, e, pela indisponibilidade de modelos hospitalares, pela elevada procura e bloqueio de exportações por países fabricantes, foi o que havia de disponível naquele momento. A prefeitura solicitou a opinião de um profissional da fisioterapia, que tem experiência no uso destas máquinas em ambiente domiciliar, que atua também no HRAV, que confirmou, imaginamos que de modo informal, não em nome do hospital, mas baseado em sua experiência de uso, de que as máquinas poderiam sim suprir uma demanda aumentada, mesmo que de forma parcial, como descrito acima, mas com aumento na capacidade efetiva de atendimentos de pacientes respiratórios em nossa instituição. Munido destas informações procedeu-se a compra com posterior cessão de uso.
É o que temos para o momento
Osmar Peters Presidente da Fusavi
