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As contratações do Juventude para o Campeonato Brasileiro passam pelo olhar de um departamento especializado na análise de jogadores. Desde o início da temporada atual, o clube conta com um analista de mercado, posição que ainda não possuía antes do acesso à Série A. Por indicação de Marcelo Barbarotti, diretor executivo de futebol, chegou ao Estádio Alfredo Jaconi, Mariel Mees.
Formado em Educação Física, Mariel, de 27 anos, é natural de Ituporanga e já possui uma boa experiência dentro da rotina de times de futebol. Durante seis anos, trabalhou no Barra Futebol Clube, time recém-promovido para a elite do Catarinense. Por lá, atuou como preparador físico, auxiliar técnico, técnico e scout. No último ano, iniciou a sua trajetória, de fato, como analista de mercado.
“Em 2020, acertei na Ferroviária como analista de mercado. Fiquei até os primeiros jogos do Paulistão deste ano, até receber o convite do Marcelo Barbarotti para montar o Departamento de Análise de Mercado aqui no Juventude em meados de abril, com o Gauchão já em andamento, com o objetivo de dar suporte a essa montagem do nosso elenco para a Série A“, conta.
Mas o que faz um analista de mercado, afinal? De acordo com o profissional, sua função tem como principal atribuição auxiliar a direção do Juventude e também a comissão técnica no mapeamento e análise de possíveis reforços para o clube:
O analista de mercado é responsável pelo mapeamento de atletas possíveis e potenciais de aquisição para a equipe, monitoramento de jogos e competições em mercados alvos, bem como servir de suporte para diagnóstico das necessidades do elenco. Visa auxiliar o corpo diretivo do clube, bem como a comissão técnica, com informações relevantes de desempenho de atletas no mercado.
Outro ponto fundamental do trabalho de Mariel é o controle dos contratos dos jogadores do futebol brasileiro. A partir disso, é possível encaminhar negociações com diversos jogadores em final de vínculo, ou seja, sem custos com transferência. Ele destaca ainda que também realiza o trabalho de monitoramento de jogadores que pertencem ao Juventude, mas estão emprestado.
A chegada de Nico Castillo
Dentro do trabalho desenvolvido pelo departamento de análise está o banco de jogadores. Através desta ferramenta, o Juventude cataloga o perfil de milhares de atletas. Atualmente, o banco de dados conta com uma lista extensa com informações de mais de 3 mil jogadores.
“Hoje são mais de 3 mil a 4 mil jogadores catalogados pelo clube. Temos o controle dos atletas dos jogos das Série A, B, C e D. A gente coloca uma categorização nesses jogadores por nível Série A, B, C, D. Também com foco na América do Sul e possibilidades de brasileiros na Europa, Ásia, entre outros mercados“, explica Mariel.
Com o auxílio desta ferramenta, o clube chegou ao nome do atacante chileno Nico Castillo, que foi contratado por empréstimo junto ao América, do México, até o final da atual temporada. Mas o analista confessa que o alvo do Juventude no mercado inicialmente não era ele, mas sim outro jogador chileno.
“Era um dos jogadores que estava com baixa minutagem (até mesmo pela lesão do atleta) e que possivelmente o América do México poderia emprestar. No momento em que fomos consultar sobre um outro atleta jovem chileno que tínhamos interesse, o Marcelo (Barbarotti) teve essa consulta pelo Castillo, se a operação seria possível“, revela.
Recentemente, o Juventude realizou mais uma contratação para o departamento de análise de mercado. O jovem Henrique Letti chega para reforçar o setor. Natural de Caxias, o profissional vive a sua primeira experiência em um clube. Anteriormente, trabalhava em uma empresa que prestava assessoria de mercado para clubes brasileiros.
POR: ROBERTO PERUZZO – GLOBO ESPORTE RS
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