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Internado após testar positivo para Covid-19, Carlos Alberto de Nóbrega fez um desabafo sobre a doença, afirmando que não sabe como foi infectado, pois tomou todos os cuidados possíveis. Além disso, o apresentador falou sobre a vacina e sua vontade de voltar a gravar A Praça é Nossa.
Em conversa com a revista Quem, Carlos Alberto afirmou que está bem de saúde, e também contou sobre o estado de saúde de Renata, sua esposa. “Estou bem, ainda estou sem sintoma nenhum. Estou internado desde sábado, minha garganta que está afetando um pouco. Renata está ótima, sem dor, estamos internados no mesmo andar e nos vemos de longe, pela porta do quarto. Isso tem ajudado bastante”, disse.
O humorista ainda elogiou os médicos do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, que estão fazendo o seu acompanhamento. “Estou tomando um batalhão de remédio. Tive febre e dor de garganta, mas estou com uma tranquilidade impressionante. Tenho certeza de que vai ser uma coisa bem simples. Estou muito mais tranquilo do que se estivesse em casa. Além de serem meus amigos particulares, o Kalil e o Uip são excelentes médicos. Estou tendo um tratamento superbom”, elogiou ele, acrescentando que ainda não tem previsão para receber alta. “Acho que a Renata sai antes de mim. Mas ainda não sei quando vou ter alta”.
Em outro momento, fez uma brincadeira sobre sua voz. “Estou com a voz fanhosa, porque o meu nariz tampa toda hora. Ontem tomei banho e deixei a barba crescer, estou aparando só dos lados. Ontem estava mais preocupado de o Flamengo ganhar do que com a doença”, admitiu ele, que é são-paulino. Além disso, falou sobre a expectativa de voltar ao trabalho. “Minha preocupação é gravar no dia 24 de março. Vou tomar a segunda dose no dia 10 de março. E preciso de 15 dias para me resguardar. Não aguento mais ficar sem trabalhar, no dia 15 de março vou completar um ano sem gravar”, afirmou.
Carlos Alberto faz desabafo sobre a Covid-19
Internado desde a semana passada, o famoso garantiu que se cuidou, e por conta disso, não sabe como ele foi exposto ao vírus. “Não saio de casa, se saí quatro vezes durante um ano de isolamento, foi muito. Saí duas vezes para o restaurante que costumo frequentar que é supercontrolado. E nas outras vezes fui ao mercado, mas em um horário que não tinha quase ninguém. A Renata tem uma equipe de médicos que faz alimentação para UTI, então ela tem que ficar muito na UTI. Mas durante a pandemia, ela abriu mão, contratou dois médicos para não precisar ir à UTI. Ela só estava indo na clínica dela, onde ninguém teve Covid”, lembrou.
Para concluir, ainda falou que tem evitado TV por conta da cobertura em torno da Covid-19. “Ontem ela estava preocupada com isso, em saber como poderíamos ter pegado o vírus. Falei: ‘Renata, são 10 milhoes de brasileiros que pegaram, se cada um for se preocupar onde pegou… Não tem como saber. A televisão está massacrando muito com isso, só mostra desgraça. E para quem está com a doença ou tem algum familiar infectado, é muito ruim. Não consigo mai ver TV, estou desde metade do ano vendo só YouTube. Às vezes tento ver telejornal e não aguento. Quando você está fazendo o tratamento da Covid, internado em um hospital, que tem três andares só com pacientes com a doença e vê na TV que morreram mais de 200 pessoas por dia e mais de 200 mil no total, você fica alucinado. É um massacre, uma maldade. Quem está com a doença ou tem um parente infectado sente muito”, lamentou.
FONTE: NA TELINHA – UOL
