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Segundo informações divulgadas pelo Jornal de Santa Catarina, o Governo do Estado projeta a construção de um novo prédio para o Instituto Geral de Perícias (IGP) de Rio do Sul. A obra será feita por meio de convênio com a prefeitura, que vai doar o terreno e executar a obra. Em contrapartida, o Estado será responsável pelo projeto e recursos. Ainda não há data para o início da construção. O assunto voltou a ser pauta após a reabertura da sala de necropsia do IGP nesta segunda-feira (13) depois de ficar mais de um mês interditada.
Espaço atual foi fechado no dia 2 de agosto após denúncia
O espaço foi fechado pela Vigilância Sanitária em 2 de agosto, quando uma denúncia feita ao Estado gerou uma série de fiscalizações em todas as unidades do IGP de Santa Catarina. Em Rio do Sul, a situação precária motivou a interdição.
Conforme mostrou a reportagem, durante a inspeção, a equipe da Vigilância Sanitária encontrou utensílios de cozinha no lugar de produtos adequados para limpeza e desinfecção do local, além da câmara fria estragada.
Durante o período de interdição, os óbitos atendidos na região precisaram ser remanejados para as unidades de Blumenau, Curitibanos e Lages.
Liberação
De acordo com o diretor da Vigilância Sanitária de Rio do Sul, James da Silva, todos os problemas apontados durante a vistoria foram sanados e os serviços puderam ser retomados.
Ainda segundo Silva, o ato de infração foi convertido em advertência, uma vez que as irregularidades foram resolvidas dentro do prazo.
“O nosso auto de infração sempre estabelece as irregularidades e um prazo para regularização. Quando o espaço ganhou o alvará sanitário, ao ser inaugurado, ele atendia todas as exigências, mas com o passar do tempo, às vezes por falta de manutenção, algumas situações acabam ficando precárias. Como eles recolocaram tudo em dia, foi convertido para uma advertência. Caso aconteça novamente será classificado como reincidência e aí é multa em erário“, explica o diretor.
James da Silva diz ainda que a Vigilância Sanitária de Rio do Sul seguirá monitorando a situação no local para que uma nova interdição não seja necessária.
“É um trabalho de continuidade. Essa vistoria foi feita a partir de uma denúncia, mas nada impede que daqui a alguns meses a gente possa passar lá e vistoriar novamente. Se a gente identificar novamente que eles deixaram de cumprir com aquilo que a gente viu, aí se torna uma reincidência“, garante.
POR: JOÃO VITOR GÓES – JORNAL DE SANTA CATARINA / NSC TOTAL
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