Presidente Getúlio foi uma das cidades mais atingidas pela enxurrada em dezembro do ano passado (Foto: CBMSC / Divulgação)
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A Prefeitura de Presidente Getúlio conseguiu, junto ao Ministério da Defesa Civil, o adiamento do prazo para finalização e entrega das obras de recuperação do município, realizadas após a enxurrada ocorrida em dezembro, com recursos da Defesa Civil Nacional. Em viagem a Brasília na semana passada, a comitiva getuliense solicitou mais 60 dias para conclusão geral das obras de recuperação.
As obras estão cerca de 95% concluídas. Porém, após 16 de junho, prazo final para utilização dos recursos, as metas não finalizadas, não poderão ter utilização de recursos da Defesa Civil Nacional.
“Estamos trabalhando incansavelmente para reconstruir o município e assim, poder utilizar os recursos vindos do Governo Federal. Mas, seis meses não são suficientes para recuperar aquilo que levou anos para ser edificado”, observa o prefeito Nelson Virtuoso.
Acompanhado do responsável pela gestão dos recursos da Defesa Civil no município, Edson José Staloch, e da engenheira responsável pelas obras, Gabriela Wollinger Arns, em audiência no Ministério da Defesa Civil com o diretor do Departamento de Obras de Proteção e Defesa Civil, Paulo Roberto Farias Falcão, o prefeito apresentou ainda a necessidade de utilizar o dinheiro que restar, na recuperação da Serra do Urú.
A estrada é o principal acesso à localidade de Ribeirão Urú e não havia sido contemplada com recursos nacionais. Durante a enxurrada, houve deslizamento de encosta, fazendo desaparecer a estrada e causando a interdição total da via.
Participou também da audiência, o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, que esteve no município durante a catástrofe. Ele se comprometeu a prorrogar o prazo e orientou a Prefeitura a protocolar o pedido de recuperação da Serra do Urú, e a reforma de duas pontes de acesso ao bairro Índio Esquerdo, no sistema da Defesa Civil.
O prefeito avalia a ida a Brasília, fundamental para dar continuidade às obras de recuperação. Ele diz que além do adiamento do prazo para prestação de contas, outro ponto fundamental foi a permissão para poder utilizar os recursos na Serra do Urú. “Será uma obra cara e sabemos que o município não teria condições de arcar com mais essa despesa”, considera.
Nesta quarta-feira (16), faz seis meses que Presidente Getúlio sofreu a maior catástrofe da sua história. Em poucas horas o município foi devastado, o que gerou um prejuízo milionário. Desde aquela data, a Prefeitura trabalha na recuperação da cidade, utilizando recursos advindos da Defesa Civil Nacional, que disponibilizou cerca de R$ 16 milhões.
