Rui Car
30/10/2020 06h32 - Atualizado em 30/10/2020 09h42

Rio do Sul está entre as melhores cidades para se viver depois dos 60 anos em SC

Entre os menores municípios, o destaque catarinense fica para Concórdia, no Oeste de SC, em 22º lugar na lista

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Florianópolis é a melhor cidade para se viver depois dos 60 anos em Santa Catarina, segundo Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL) de 2020. A capital catarinense é, também, a quinta melhor cidade do Brasil para se viver, entre os 300 maiores municípios brasileiros analisados pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon. 

 

 

Entre os menores municípios, o destaque catarinense fica para Concórdia, no Oeste de SC, em 22º lugar na lista. Na pesquisa ainda aparecem as cidades de Blumenau e Rio do Sul, entre as mais estruturadas para pessoas com mais de 60 anos.

 

Na segunda edição do IDL foram analisados 876 cidades, das mais de 5.500 do país. A pesquisa levou em conta 50 indicadores, que avaliaram os pontos positivos e negativos de cada município em sete variáveis: cuidados de saúde; bem-estar; finanças; habitação; cultura e engajamento; educação e trabalho; além de indicadores gerais.

 

O bem-estar é o indicador de maior destaque em Florianópolis, seguido de estudode trabalho. Em ambas as variáveis, as notas foram superiores às da capital gaúcha, cidade que ficou em terceiro no ranking nacional e a melhor classificada no Sul do país. A capital de SC também recebeu destaque em cultura e engajamento, com nota mais alta até do que São Caetano do Sul (SP), a primeira colocada nacional.

 

Os pontos que devem melhorar estão relacionadas ao rendimento financeiro da população com mais de 60 anos e à frequência de acidentes fatais. Também, ainda conforme o estudo, merecem atenção a oferta número de leitos e a cobertura de assistência psicossocial pelos Caps. 

 

Cidades de SC melhores avaliadas

 

Cidades grandes

 

No ranking nacional, Florianópolis aparece em 5º, Blumenau em 25ª e Balneário Camboriú em 26ª entre as melhores cidades para se viver depois dos 60 anos. Se analisados apenas os maiores municípios catarinenses, a Capital fica em primeiro, seguida de Blumenau, Balneário Camboriú e Itajaí. 

 

Em Blumenau, educação e trabalho aparece entre os pontos fortes. A nota da cidade neste quesito é a mesma do primeiro colocado nacional (São Caetano do Sul/SP): 86. Já as principais questões a serem melhoradas envolvem a habitação (entre elas o acesso à rede de esgoto e lares para idosos).

 

Cidades pequenas

 

Nas cidades consideradas pequenas (menos de 100 mil habitantes), Concórdia está em 22ª posição no ranking nacional e Rio do Sul em 31ª. No ranking estadual estão em 1º e 2ª lugar, respectivamente, entre os 596 municípios menores do estado. 

 

Concórdia se destaca nas variáveis finanças e educação e trabalho. Segundo a pesquisa, a cidade é uma das vinte com maior número de professores atuantes na EJA que têm ensino superior e uma das 25 cidades de melhor desempenho entre as quase 600 em termos de emprego e renda, conforme avaliação da Firjan. 

 

Além disso, é uma das 10 cidades pequenas de maior renda na população de idosos, mas precisa melhorar em cultura e engajamento. 

 

Rio do Sul, em segundo, se destaca pela educação e trabalho. Quando se trata de cuidados de saúde, é uma das 25 cidades com maior oferta de médicos e uma das 30 com maior oferta de profissionais de psicologia. Por outro lado, o número de acidentes de trânsito com mortes preocupou os pesquisadores.

 

POR: CLARISSA BATTISTELLA / HORA DE SANTA CAARINA – NSC

 

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