Fonte: Com informações da Prefeitura de Rio do Sul (Foto: Igreja Vida Rio do Sul)
O prefeito de Rio do Sul, José Thomé, prorrogou por mais 14 dias as medidas sanitárias de prevenção e enfrentamento à pandemia causada pelo coronavírus no município. Continua obrigatório o uso de máscaras em vias públicas, estabelecimentos comerciais e setores públicos, além da obrigatoriedade de disponibilidade de álcool em gel e promoção do distanciamento social. O descumprimento pode gerar multa.
Parte destas decisões foram tomadas após a prefeitura analisar as recomendações da Comissão Intergestora Regional (CIR) divulgadas no final de semana. Em decreto municipal de número 9.216 de segunda-feira (03/08), o prefeito confirmou a autorização para realização de missas, cultos e demais atividades de manifestação religiosa, limitada a capacidade em 30% do local, sendo necessária a medição de temperatura, na entrada, de todos os participantes, mediante equipamento próprio, bem como a observância de todas as medidas sanitárias em vigor como uso de máscara, disponibilização de álcool gel e distanciamento social.
Catedral de Rio do Sul segue com a transmissão das missas online através da sua página no Facebook.
Desde o início da pandemia em Santa Catarina as igrejas fecharam pela primeira vez em meados de março e permaneceram durante a realização de qualquer tipo de culto presencial durante um mês. No dia 20 de abril o Governo do Estado liberou a reabertura dos templos com uma série de restrições. Durante todo esse período não se teve o registro de nenhuma denominação católica ou evangélica que tenha desrespeitado as recomendações a ponto de sofrer a interdição do espaço.
Fiéis durante culto na Assembleia de Deus de Rio do Sul.
Proibição de cultos presenciais
Há cerca de duas semanas, nova recomendação, desta vez pela coordenadoria da Comissão Intergestores Regional de Saúde do Alto Vale do Itajaí (CIR), que determinou em reunião conjunta com os municípios algumas medidas prorrogadas e outras que entraram novamente em vigor na segunda-feira (27/07) em toda a região. Entre essas medidas, esteve novamente a proibição de cultos presenciais, com o objetivo de barrar o crescimento no número de casos positivos para a Covid-19, segundo o conselho.
Além da prorrogação das ações da resolução anterior, o novo documento trouxe a proibição da realização de cultos religiosos presenciais, que até então estavam permitidos com orientações e limitação de capacidade dos templos. Ficaram permitidos apenas a realização e transmissão de cultos/missas online ou drive-in. Os templos continuam abertos para atendimentos administrativos e aconselhamento espiritual com limite de distanciamento. Na maioria das cidades do Alto Vale, a medida deve durar até o dia 10 de agosto.
Pastores de Taió pedem a reabertura dos templos
Na última semana o Pastor Joede Moraes da Assembleia de Deus, juntamente com outros pastores da cidade, estiveram no gabinete conversando com o Prefeito de Taió, Almir Guski sobre o decreto do fechamento das igrejas.
O Pastor Nilson Sousa da Igreja Quadrangular e o Pastor Carlos da Igreja Batista, também representaram o CONPET – Conselho de Pastores de Taió.
“Nosso pedido ao prefeito foi para a reabertura dos templos em nossa cidade” disse o pastor Joede.
Novas medidas de restrição para Rio do Sul
Além da reabertura dos templos, ficou decidido que o transporte coletivo está suspenso até domingo (09/08), conforme define o Governo de Santa Catarina, já que a região do Alto Vale do Itajaí passou a ser classificada como “gravíssima” na matriz de risco do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES).
Os estabelecimentos hoteleiros, pousadas e similares deverão respeitar o limite de 30% da capacidade de hóspedes pelo período de sete dias, bem como observar todas as medidas em vigor aplicáveis a esses estabelecimentos. As cirurgias eletivas que não são consideradas “tempo-sensíveis” estão suspensas até o dia 30 de agosto.
As indústrias deverão funcionar com capacidade mínima necessária, adotando todas as medidas sanitárias preventivas, priorizando o afastamento dos funcionários que se enquadrem em grupo de risco.
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