Rui Car
15/06/2020 14h43 - Atualizado em 15/06/2020 15h05

Moradora de Taió com coronavírus é transferida para a UTI do Hospital de Gaspar

Sua transferência foi regulamentada pelo Governo do Estado, que autorizou o tratamento em Gaspar

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Sete dos dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva disponíveis no Hospital de Gaspar para pacientes com Covid-19 estão disponíveis. Isso porque a UTI recebeu seu terceiro paciente. Trata-se de uma mulher de 61 anos, infectada pela doença, vinda da cidade de Taió. Sua transferência foi regulamentada pelo Governo do Estado, que autorizou o tratamento em Gaspar. 

 

Outros pacientes

 

O primeiro paciente a utilizar a UTI do Hospital de Gaspar foi internado no dia 28 de maio. O homem de 61 anos, morador de Gaspar, deu entrada no Pronto Atendimento com tosse e faltas de ar. Por se tratar dos sintomas do coronavírusa, ele foi internado na UTI. No mesmo dia, houve a coleta do material para confirmar se ele estava ou não com a doença. O resultado do exame foi ‘negativo’ no dia 30 porém, devido ao seu estado de saúde, ele se manteve internado na UTI.

 

O segundo paciente também foi um homem de 61 anos. Ele veio transferido da cidade de Guabiruba e deu entrada no dia 8 de junho. Sua transferência também foi regulamentada pelo Estado.

 

A UTI

 

Desde o dia 4 de maio, a UTI do Hospital de Gaspar está pronta para receber pacientes para tratamento do cornavírus. Ela possui 10 leitos totalmente equipados e equipe de profissionais prontos para atender. O primeiro paciente deu entrada mais de 20 dias depois do seu funcionamento, em 28 de maio, e o segundo no dia 10 de junho, vindo da cidade de Guabiruba.

 

No dia 21 de maio, ela foi habilitada para receber recursos do Ministério da Saúde. A portaria que determina a habilitação informa que o município vai receber, em parcela única, R$1.440.000,00 referente a três meses de UTI. O valor equivale a cerca de R$1.600,00 por dia por leito disponível mesmo que ele não esteja sendo utilizado por um paciente.

 

Como se trata de uma UTI habilitada exclusivamente durante a pandemia de coronavírus, sua utilização será de, no máximo, seis meses (três meses, sendo permitida a prorrogação por mais três). Para este período, haverá um investimento de aproximadamente R$3.450.000,00. A locação dos equipamentos custa R$130 mil por mês e os 10 leitos R$435 mil por mês (somando materiais, insumos e equipe).

 

Conforme informações do prefeito Kleber Wan-Dall, o município trabalha para que, após a pandemia, a UTI seja mantida no Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

 

Fonte: Cruzeiro do Vale

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