Rui Car
08/05/2020 10h39

Governo cria site para acompanhar pedido do auxílio emergencial de R$ 600

Quem solicitou auxílio emergencial pela Caixa Econômica Federal (CEF) pode fazer consulta em portal da Dataprev

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A Caixa Econômica Federal (CEF) teve dificuldade em aguentar a alta demanda durante o cadastro para o auxílio emergencial de R$ 600; por isso, se você já solicitou o benefício, poderá acompanhar o resultado e a data de recebimento através de um novo portal da Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social).

 

No endereço consultaauxilio.dataprev.gov.br, quem já fez o cadastro para o auxílio emergencial pode consultar o andamento: isso inclui se o resultado foi aprovado, negado ou inconclusivo; as datas de recebimento dos R$ 600 (caso aprovado); e o motivo da recusa (se o pedido foi negado).

 

Caso o resultado seja inconclusivo, é necessário fazer um novo cadastro através do site ou app Caixa Auxílio Emergencial. Então, você poderá conferir a análise da segunda solicitação através do site da Dataprev.

 

Dataprev ajuda a evitar sobrecarga na Caixa

 

Essa divisão de trabalho é necessária para evitar sobrecarga nos sistemas da Caixa, que teve problemas em seu app de internet banking, no Caixa Tem e nas Loterias Online ao longo do último mês. A Dataprev ativou a nova página de consultas para testes e, somente na noite de segunda-feira (4), registrou mais de 500 mil acessos.

 

“A avaliação do portal será diária para acompanhar o crescimento de demanda dos acessos”, explica a Dataprev em comunicado. A estatal afirma ter mais de 45 servidores virtuais e físicos para garantir a estabilidade de seu site de consulta.

 

Segundo a Dataprev, foram analisados 97 milhões de cadastros do auxílio emergencial até o momento. Desse total:

 

  • 50,5 milhões dos cadastros foram classificados elegíveis, ou seja, atendem aos critérios exigidos para receber o benefício de R$ 600;
  • 13,7 milhões estão inconclusivos e requerem um novo cadastro por divergência no CPF, endereço ou dados sobre dependentes;
  • 32,8 milhões foram considerados inelegíveis.
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