Rui Car
27/11/2019 15h10 - Atualizado em 27/11/2019 15h12

Vereadores de Taió cobram conclusão de obras na EEB Leopoldo Jacobsen

Veja fotos da obra inacabada

Assistência Familiar Alto Vale
Assessoria de Imprensa

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O atraso na conclusão das obras de reforma e ampliação da Escola de Educação Básica Leopoldo Jacobsen, foi um dos temas que ganhou repercussão na sessão da Câmara de Vereadores de Taió, nesta segunda-feira (25).

 

A ordem de serviço foi entregue em novembro de 2017 com prazo de 300 dias para a conclusão. Dois anos após a liberação para o início dos trabalhos, o serviço ainda não foi entregue.

 

O contrato prevê reforma completa em uma área de 1.054,66 m² e ampliação em três pavimentos com área de 2.541,29 m². O investimento do Governo do Estado é da ordem de R$ 3,2 milhões de reais, através do Pacto pela Educação.

 

O vereador Jair Alberto das Neves ‘Jinho’ considerou a situação um descaso. “É inadmissível que uma empresa participe de uma licitação, ganhe, receba e não conclua a obra, acho importante fazermos uma moção de repúdio e mais alguma coisa para fazer com que essa empresa conclua o serviço que iniciou”, disse em tribuna.

 

Outro vereador que enfatizou a situação foi Aroldo Peicher Junior ‘Peixinho’, que lembrou que algumas empresas baixam o valor das propostas para ganhar a licitação. “Baixou praticamente em R$ 1 milhão, o valor da obra, então vai saber se a qualidade vai ser boa. Você baixar o valor da proposta para ganhar e depois não fazer, a gente vê que isso é um grande problema no serviço público” afirmou.

 

O presidente da Câmara, Tiago Maestri lembrou que a obra já está praticamente quitada. “Mais de 90% do valor da obra foram pagos. Como sugestão, poderíamos fazer uma moção de repúdio e convidar o dono da empresa para dar explicações em tribuna”, declarou.

 

Estado cancela contrato com a empresa

Um documento foi encaminhado pela direção da escola à Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (27) no qual a Gerência de Infraestrutura do Estado, comunica o rompimento do contrato com a empresa Floriano Construtora e Incorporadora Ltda. De acordo com o documento, a empresa está proibida de entrar nas dependências da escola, além de ser submetida à multa de R$ 100 mil.

 

Uma nova licitação será aberta para que outra empresa assuma o andamento e conclua as obras de reforma e ampliação.

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