A paralisação dos caminhoneiros em Mato Grosso entrou nesta terça-feira (17) no quinto dia. Rodovias das regiões de Rondonópolis, Nova Mutum e Barra do Garças têm pontos com bloqueio. O efeito da greve já começou a ser sentido na cadeia do agronegócio.
A Bunge, multinacional de agronegócio e alimentos, informou que a unidade de Rondonópolis está operando com limitações. Em nota, a empresa esclareceu que o bloqueio dos caminhoneiros está impedindo a entrada e a expedição de cargas.
Outra gigante do agronegócio, a ADM paralisou parcialmente as operações da fábrica de processamento de grãos localizada em Rondonópolis (MT). Segundo a companhia, a previsão é que o limite de armazenamento seja alcançado nas próximas 24 horas e, em razão disso, deve interromper totalmente a produção de farelo de soja na unidade. “Embora local, o problema tem grave impacto em toda a cadeia produtiva, pois há navios aguardando para serem carregados no Porto de Santos (SP) e a empresa espera que a situação seja normalizada o mais rapidamente possível”, esclareceu em nota.
A pauta principal dos caminhoneiros é o reajuste na tabela de fretes, que segundo a categoria está defasado.
(Fonte: Kellen Severo/Canal Rural)