As barragens Norte (José Boiteux), Oeste (Taió) e Sul (Ituporanga) entraram em operação na década de 1970 para ajudar a conter as águas dos rios Hercílio, Itajaí do Oeste e Itajaí do Sul, evitando consequências mais graves nas enchentes que atingem o Vale do Itajaí, desde o Alto Vale até a foz do Rio Itajaí-Açu, entre Itajaí e Navegantes.

O modelo da possível concessão ainda está em estudo. Na semana passada Cordeiro Junior se reuniu com representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável e do consórcio de empresas que possui o direito de gerar energia elétrica em Lontras. Eles avaliam a possibilidade da concessão sem com isso comprometer a proteção contra as cheias.

Prioridades mantidas

Nesse modelo, a operação das comportas estaria sob responsabilidade da concessionária com o objetivo de gerar energia. Sempre que houver uma previsão de chuva intensa e a necessidade de operar as comportas para evitar prejuízos à população, o controle passaria para a Defesa Civil do Estado. O acionamento das estruturas se daria de maneira remota, a partir da central em Florianópolis.

Segundo o secretário João Batista, o custo de manutenção com as três estrutura chega a R$ 4,5 milhões por ano e a concessão seria a única maneira de evitar essa despesa.

Pedido

Presente na reunião da Defesa Civil estadual na Acib, o secretário municipal de Defesa do Cidadão, Carlos Menestrina fez um pedido ao secretário João Batista Cordeiro Junior: que parte do dinheiro arrecadado pelo Estado com a concessão das barragens — se ela sair — seja direcionada à Defesa Civil dos municípios da região.

Radar de Lontras

Convênio entre governo do Estado e prefeitura de Blumenau está sendo negociado para que o município tenha acesso a todos os dados do radar de Lontras. Com isso seria possível elaborar previsões do tempo mais precisas para as diferentes regiões da cidade.