Rui Car
14/03/2019 16h04 - Atualizado em 14/03/2019 16h17

Feira livre será inaugurada em Mirim Doce no sábado

Intenção é oferecer aos agricultores espaço adequado para venda dos produtos agrícolas e coloniais

Assistência Familiar Alto Vale
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Comercializar os produtos agrícolas e coloniais de forma legal é um dos objetivos dos feirantes da cidade de Mirim Doce, que há alguns meses se prepara para dar início à Feira Livre, que será realizada nesse sábado (16). A partir de agora, pães, doces, bolos, verduras, frutas, queijos e outras mercadorias serão comercializadas todos os sábados na praça da cidade. A iniciativa é da Administração Municipal em parceria com a Secretaria de Agricultura.

 

Além da feira e da comercialização dos produtos coloniais, no dia terão várias atrações, como as companhias de dança, campeonato de trucos, pinturas faciais para as crianças, além da venda de pasteis e caldo de cana. O prefeito de Mirim Doce, Sérgio Luiz Paisan, disse que a organização da feira vem sendo pensada há longo prazo, porém somente agora, com várias pessoas envolvidas será possível tornar realidade.

 

“Tivemos várias reuniões para as tratativas da feira. A expectativa é muito boa para este sábado. Pessoas da cidade e de fora terão a oportunidade de ajudar ainda mais os comerciantes e agricultores, além de levar para casa um produto de qualidade”.

 

Ele destacou também a ansiedade para o sábado e ainda comentou a relevância que a ação representa para a economia na cidade.

 

“É um momento muito importante, estamos felizes porque estávamos muito empenhados nessa ação, nós e os agricultores estamos otimistas para que as vendas sejam boas, para que a produção, as culturas, e os produtos sejam bem aceitos. Além disso, essa será uma forma de movimentar a econômica em nosso município”.

 

Questionado sobre os produtos de origem animal, o prefeito salientou que está buscando realizar tudo dentro da legalidade.

 

“Estamos buscando a questão dos produtos de origem animal, fazer dentro da legalidade já que é bastante burocrática. Temos certeza que com empenho e comprometimento conseguiremos esse aval para que não haja nenhum tipo de problemas”.

 

Em relação à decisão de optar pela realização da feira aos sábados, o prefeito disse que acredita ser o melhor dia, onde muitas pessoas deixam para fazer suas compras devido à correria dos dias de semana.

 

“Além da nossa comunidade, temos os turistas, os ciclistas, pessoas que passam sempre aos finais de semana e que com certeza poderão e irão participar comprando produtos de origem colonial”.

 

Ao todo, serão cerca oito agricultores com alvará fazendo parte da comercialização, mas mais quatro estão em busca do documento para participar. Sérgio destaca que é motivo de orgulho trabalhar e atuar com pessoas tão determinadas, mas garante que se o número de agricultores fosse menor, ele faria o mesmo esforço.

 

“Eu sempre salientei que independente da quantidade de agricultores a intenção é fazer acontecer. Ainda que com menor quantidade, nós iriamos até o fim com esse projeto, nos visamos à valorização do agricultor, do trabalho dele ao campo para entrega do seu produto final. Eles merecem seu reconhecimento e merecem poder vender o seu produto”, revela.

 

Nair Espíndola que é esposa de um dos agricultores e feirantes, Wilson Odorizzi, destaca que está animada para ajudar o marido na feira e garante que levará muitos produtos coloniais para comercialização.

 

“Meu marido sempre foi agricultor, plantamos feijão, batata, abóbora e vários tipos de produtos agrícolas. Vamos vender as pamonhas também. Nós já vendíamos antes da feira, mas não tínhamos espaço nem divulgação, então agora nossa expectativa é divulgar, vender e incrementar a nossa renda familiar”.

 

A diretora de convênios da Secretaria de Agricultura, Cássia Fernanda da Silva, disse que a população está ansiosa para o início da Feira Livre porque deseja comprar alimentos produzidos no local com origem conhecida.

 

“Há um desejo de consumir produtos sem agrotóxicos e esperamos que essa demanda de mercado nos ajude a incentivar a produção orgânica no município. Trabalhamos para que a Feira Livre seja mais que um espaço de geração de renda, para que faça da praça pública um ponto de encontro com atividades culturais e de lazer permitindo o convívio e a valorização da diversidade”.

 

A prefeitura ainda é parceira em viagens técnicas relacionadas à agricultura, onde muitos agricultores acabam diversificando as propriedades.

 

“Nós damos todo o apoio necessário e acredito que isso seja um dos nossos diferenciais. Levamos ao Centro de Treinamento de Agronômica, levamos em propriedades de diferentes culturas em toda a região. Sempre damos o incentivo às viagens para o conhecimento e as novidades. Acredito que ações assim são fundamentais para o desenvolvimento da agricultura e da feira livre em nossa cidade”, relatou o prefeito.

 

Por: Tatiana Hoeltgebaum – Jornal Diário do Alto Vale
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