Rui Car
09/01/2017 08h27

Time grande cai sim! 2016, o ano que o Internacional se apequenou

A evolução do Internacional no Brasileirão

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Sem dúvidas que o torcedor colorado não esperava um ano tão ruim em 2016. De uma equipe que campeão estadual e que chegou até a pontear o Campeonato Brasileiro, o Internacional virou o time mais odiado do país ao final da temporada. Como se não bastasse isso, amargou um rebaixamento inédito para  a Série B.

 

O inferno parecia bem distante no Beira-Rio no início de maio, quando o Inter conquistou o título gaúcho ao bater o Juventude em fáceis 4 a 0 no agregado. O técnico Argel Fucks estava seguro no cargo e a conquista embalou o time no início do nacional.

 

A equipe de Porto Alegre era líder do Brasileirão na sétima rodada, quando bateu o América-MG por 3 a 1. Depois disso foram nada menos que 14 partidas sem vencer na competição, num espaço de quase três meses.

 

A evolução do Internacional no Brasileirão

Neste meio tempo, Argel foi demitido e Falcão contratado. Mas o ídolo local não durou muitas rodadas e Celso Roth chegou como o último fio de esperança de manter o clube na primeira divisão.  Só que o fantasma da queda já estava impregnado no inconsciente do time.

 

A torcida fez a parte dela, lotando o estádio para apoiar a equipe no momento de maior necessidade, mas quase nada parecia dar certo. Nem a campanha decente na Copa do Brasil, parando nas semifinais ao ser eliminado pelo Atlético-MG.

 

Para as rodadas finais do BR16, já no desespero, o Inter contratou o Lisca “Doido” com o objetivo de criar um “fato novo” para embalar os três últimos jogos. Mas foi aí que extra-campo resolveu aparecer para acabar com a imagem do clube.

 

 

Primeiro, surgiu a história de Tapetão, com o a direção acusando o o zagueiro Victor Ramos, do Vitória, de estar em situação irregular. Os gáuchos seriam acusados até de falsificar documentos para conseguir sucesso no caso. Só que o pior ainda estava por vir.

 

O desastre da Chapecoense pareceu um momento oportuno para os representantes do colorado pensarem em tirar vantagem, envergonhando os próprios torcedores. Cartolas compararam a tragédia com 71 mortos com a luta para fugir do rebaixamento. Chegaram a cogitar pedir o cancelamento da última rodada e até os jogadores entraram no clima e falaram que não tinham condição de atuar. A intenção pareceu uma maneira de melar o campeonato para não rebaixar ninguém.

 

 

Assim, o clube que dizia “time grande não cai”, acabou se rebaixando antes mesmo do descenso, que foi confirmado na derrota para o Fluminense em Edson Passos. Foi uma queda comemorada por torcedores de todo o país, pela antipatia criada pelo “caso Chape”. De cabeça cheia, ainda mais pelo Grêmio ter encerrado 15 anos de fila com o título da Copa do Brasil, o torcedor colorado elegeu de forma enfática Marcelo Medeiros, da oposição, com quase 95% dos votos válidos. 

 

E esperança agora é que 2017 seja o ano que o Inter não só retorne à Primeirona, mas também recupera a grandeza que sempre teve.

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