O empate do Fluminense com a Chapecoense no Maracanã no último sábado frustrou a torcida tricolor. No entanto, os demais resultados da 28ª rodada do Brasileirão acabaram minimizando o prejuízo tricolor na luta contra o rebaixamento e o time permaneceu em 16º lugar, com 30 pontos.
Mas para não ficar dependendo dos outros para não entrar no Z-4, a equipe comandada por Marcão precisa voltar a vencer, o que não acontece há três jogos. E se o Flu não conseguiu aproveitar as três partidas realizadas em sequência no Maracanã (derrotas para Athletico-PR e Flamengo, e empate com Chape), terá agora de se recuperar diante de uma dura sequência nas próximas duas semanas: serão três jogos fora de casa e um clássico.
O primeiro desafio é contra o Ceará, na próxima quarta-feira, no Castelão. Um confronto direto, visto que o time comandado por Adilson Batista é o 15º, também com 30 pontos.
– Tínhamos que ter ganho (da Chapecoense) e agora temos que recuperar esses pontos fora de casa, contra o Ceará. Ainda mais por ser um rival que está com mesmo número de pontos que a gente. O Brasileirão é muito difícil. Estamos perto da zona de novo. O alerta voltou ao máximo. Não podemos mais perder pontos, principalmente contra rivais diretos. Precisamos fazer o máximo de pontos possíveis a cada jogo – ressaltou Nenê.
Nenê, Fluminense x Chapecoense — Foto: Dhavid Normando/Futura Press
– Vamos continuar batalhando, trabalhando. Quarta-feira temos mais uma final. Vamos forte, cabeça boa, mental lá em cima porque é um jogo grande. Contamos com energias boas e pensamentos positivos de nossos torcedores – disse o técnico Marcão.
Marcão, técnico do Fluminense — Foto: Lucas Merçon / Fluminense
Em seguida, o Tricolor retorna ao Rio para o clássico com o Vasco, atual 11º colocado, no Maracanã, no próximo sábado. Depois, serão dois jogos como visitante contra times do top 5: dia 6 de novembro, duelo entre tricolores, contra o São Paulo, no Morumbi, seguido de confronto contra o Internacional, dia 10, no Beira-Rio.
– Campeonato Brasileiro não dá para ficar lamentando. Precisamos virar a chave porque quarta-feira já temos uma outra guerra contra o Ceará, que vai ser muito difícil. Só dependemos da gente. Toda partida vai ser decisiva para a gente até o fim do ano. A cada quarta de domingo teremos guerras. Temos que estar totalmente concentrados, focados – disse o capitão Digão.