Rui Car
23/03/2018 10h20 - Atualizado em 23/03/2018 08h49

Novo uniforme da Costa Rica para a Copa divide opiniões: “Não faz meu tipo”

Reação é negativa após lançamento da nova peça

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Globo Esporte

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Uniformes sempre serão motivo de discussão entre torcedores, mas na Costa Rica, nem os jogadores se poupam de opinar nesse debate. Lançado ontem, o novo traje oficial da Costa Rica para a Copa do Mundo divide opiniões de jogadores e da torcida.

 

 

Quem não gostou da peça argumenta sobre a criatividade da produção. Alguns reclamam da simplicidade, outros questionam os argumentos da marca.

 

 

Um torcedor questiona a falta de elementos descritos pela marca no simbolismo representado pela camiseta. Segundo a marca, a camiseta está “sóbria e simples”, representando o ecossistema costarriquenho, mas a Costa Rica é dona de uma das maiores diversidades de fauna e flora, fazendo do país referência em ecoturismo. O torcedor ironizou: “Nosso ecossistema realmente é sóbrio e simples…” Outros torcedores questionam a semelhança com o uniforme do Panamá…

 
 

Entre os jogadores, a discussão se mantém. Em entrevista coletiva, o meia Celso Borges, filho do brasileiro e ex-técnico da seleção costarriquenha, Alexandre Guimarães, opinou seco e direto: – Não faz meu tipo.

 

O zagueiro Francisco Calvo foi ainda mais seco na resposta aos jornalistas: – Temos que usar pois o patrocinador determina.

 

Já o capitão e artilheiro Bryan Ruiz optou por ser mais político: – Foi pensada com muito detalhe e isso é muito bonito – disse ele.

 

– Pedimos para que fosse uma camisa leve, que não nos permita sentir diferença de peso ao suar. Isso foi atendido e é isso que importa… – completou.

 

 

 Bryan Ruiz em ação pela Costa Rica: camisa 10 decidiu ser mais político (Foto: Agência Reuters) Bryan Ruiz em ação pela Costa Rica: camisa 10 decidiu ser mais político (Foto: Agência Reuters)

Bryan Ruiz em ação pela Costa Rica: camisa 10 decidiu ser mais político (Foto: Agência Reuters)

 

Adicionando à discussão, o chefe da seleção Tica, o técnico Óscar Ramirez, disse que não dá importância à estética da camisa.

 

– O que importa para mim é o conforto dos jogadores e mais nada – encerrou.

 
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