Uniformes sempre serão motivo de discussão entre torcedores, mas na Costa Rica, nem os jogadores se poupam de opinar nesse debate. Lançado ontem, o novo traje oficial da Costa Rica para a Copa do Mundo divide opiniões de jogadores e da torcida.
Quem não gostou da peça argumenta sobre a criatividade da produção. Alguns reclamam da simplicidade, outros questionam os argumentos da marca.
Um torcedor questiona a falta de elementos descritos pela marca no simbolismo representado pela camiseta. Segundo a marca, a camiseta está “sóbria e simples”, representando o ecossistema costarriquenho, mas a Costa Rica é dona de uma das maiores diversidades de fauna e flora, fazendo do país referência em ecoturismo. O torcedor ironizou: “Nosso ecossistema realmente é sóbrio e simples…” Outros torcedores questionam a semelhança com o uniforme do Panamá…
Entre os jogadores, a discussão se mantém. Em entrevista coletiva, o meia Celso Borges, filho do brasileiro e ex-técnico da seleção costarriquenha, Alexandre Guimarães, opinou seco e direto: – Não faz meu tipo.
O zagueiro Francisco Calvo foi ainda mais seco na resposta aos jornalistas: – Temos que usar pois o patrocinador determina.
Já o capitão e artilheiro Bryan Ruiz optou por ser mais político: – Foi pensada com muito detalhe e isso é muito bonito – disse ele.
– Pedimos para que fosse uma camisa leve, que não nos permita sentir diferença de peso ao suar. Isso foi atendido e é isso que importa… – completou.
Adicionando à discussão, o chefe da seleção Tica, o técnico Óscar Ramirez, disse que não dá importância à estética da camisa.
– O que importa para mim é o conforto dos jogadores e mais nada – encerrou.