Rui Car
12/08/2019 08h48

Luxemburgo vê vitória importante para o Vasco “sair da confusão” e diz que queda física é natural

O próximo jogo é contra o Flamengo, no próximo sábado, às 19h, no Mané Garrincha

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Após a vitória por 1 a 0 sobre o Goiás fora de casa, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico do Vasco, Vanderlei Luxemburgo, concedeu entrevista coletiva no Serra Dourada. Ele elogiou a partida feita por sua equipe e viu o resultado como importante para “sair da confusão” na parte de baixo da classificação.

 

– Resultado muito importante para o que queremos na competição. Primeiro, sair da confusão. E, além de mostrar que podemos ganhar fora de casa, subimos na tabela.

 

Luxemburgo apontou a umidade do ar de Goiânia como fator para a queda de rendimento físico do Vasco no segundo tempo.

 

 

Vanderlei Luxemburgo durante coletiva em Goiânia — Foto: ReproduçãoVanderlei Luxemburgo durante coletiva em Goiânia — Foto: Reprodução

Vanderlei Luxemburgo durante coletiva em Goiânia — Foto: Reprodução

 

– Parece um defeito, mas só quem está nesse negócio há muito tempo e jogou aqui sabe. Antigamente era pior, diminuíram o campo. A umidade relativa do ar é de 35, 36 (%). Hoje estava 36, então a equipe teve baixa de rendimento no segundo tempo, que é natural. Não é que a equipe estava mal preparada fisicamente. No segundo tempo, pela umidade baixa, você sente muito seco. É uma perda física em função disso.

 

Ele ainda apontou outro ponto a ser melhorado após o triunfo fora de casa – algo que não acontecia desde novembro de 2017.

 

– Foi um grande jogo. Mas, falando do defeito, faltou a gente articular melhor a transição ofensiva. Estar fechado e sair rápido, tocando a bola. Carregamos a bola e a decisão era sempre ruim. Foi o único defeito que vimos na equipe.

Com 17 pontos, o Vasco abriu seis da zona de rebaixamento. O próximo jogo é contra o Flamengo, no próximo sábado, às 19h, no Mané Garrincha, em Brasília.

 

Veja outras respostas de Vanderlei Luxemburgo:

Sobre Talles Magno

– É um jogador talentoso. Joga tanto por dentro quanto por fora. Ainda falta uma tomada de decisão mais correta. No primeiro tempo, por exemplo, no mano a mano não tem que negociar a bola. Tem que ir para dentro dos caras. Quando estiver na jogada individual. Ele contra o lateral ou contra os zagueiros. Tem que partir para cima. Ele sabe gingar com o corpo. Vai tomar uma falta, vai sofrer um pênalti. Às vezes os jogadores pedem a bola para ele, ele vai e dá. Tem que ser um pouquinho egoísta. Mas é tudo normal a formação. Ele só tem 17 anos. Tirei ele num treinamento que vi lá. Tem outros que estou puxando. Hoje trouxe o Lucas Santos. Acho que ele tem futuro garantido. Vai depender dele, não de mim. Sempre depende do atleta.

 

Desfalque por convocação

– Com respeito à seleção, o Vasco está entrando com recurso, porque tem que ter bom senso no futebol. Na outra vez tínhamos perdido o Rossi, com terceiro amarelo, tínhamos tido aquele problema do VAR contra o Grêmio. O jogo amistoso da seleção, com todo respeito, o que vai acrescentar? Aqui com a gente ele é muito importante. Está todo mundo vendo que estou usando o jogador. A seleção é o final, não é o início. Quem precisa formar jogador e por para jogar é o clube. A seleção convoca, mas tem que consultar a gente, consultar o diretor executivo para saber como estamos. Se estamos precisando do jogador, não estamos. Falta conversa, diálogo, saber “não, esse jogador é importante. Não podemos ceder ele agora”.

 

– O Lúcio (zagueiro pentacampeão do mundo) quando veio jogar na seleção pré-olímpica, ele jogou dois jogos, foi convocado para a Olimpíada e foi convocado para a Copa do Mundo. Então o jogador quando joga não tem jeito. Às vezes você prejudica o clube porque quer levar o cara para um amistoso que não acrescenta muita coisa.

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