Globo Esporte
O Fluminense repetiu nesta segunda-feira, na derrota por 1 a 0 diante do Avaí, no Maracanã, a sina que vive no Campeonato Brasileiro. O Tricolor desperdiçou diversas oportunidades e acabou sendo surpreendida no fim pelo lanterna da competição. O revés complicou ainda mais a situação da equipe na competição. Após 17 rodadas, o time está na 18ª colocação, com 12 pontos, a seis do primeiro time fora da zona do rebaixamento.
Após a partida, Wellington Nem, Muriel, Nenê e Digão deram entrevistas. E o discurso dos jogadores foi semelhante: levantar a cabeça, não desanimar, contar com apoio da torcida e trabalhar ainda mais para tirar a equipe do Z-4:
– Agora é todo mundo se juntar, bater no peito, assumir a responsabilidade, ser homem – não tem moleque – e tirar o Fluminense dessa situação. Só assim vamos sair. Se desanimar, baixar a cabeça, fica pior a situação. Se estamos trabalhando, temos que trabalhar o dobro para poder sair dessa situação que o Fluminense não merece. Vou trabalhar, botar a cara, para tirar o Fluminense dessa situação. E peço apoio da torcida. Se todos nos juntarmos, podemos sair dessa. Se um abandonar o barco – torcida ou jogador -, fica pior ainda – disse Wellington Nem.
– Mais importante do que nunca é tirar forças. Nesses momentos que mostramos nosso verdadeiro valor. Não adianta ficar buscando culpados. Cada um tem que olhar para dentro de si, ver aquilo que podemos fazer para contornar essa situação. O grupo tem muito valor e Flu não merece estar nesse lugar. Sabemos que a responsabilidade é nossa. Momento é para analisarmos, para o Oswaldo passar o que podemos melhorar. Temos que ter autocrítica e saber o que podemos fazer para reverter o mais rápido possível essa situação – declarou Muriel.
– Tivemos várias chances, não fizemos o gol e levamos no fim. Temos que aguentar as consequências, trabalhar e nos unir para sairmos todos juntos dessa situação, porque todos temos parcela de culpa. É continuar juntos, não baixar a cabeça, continuar trabalhando e vermos o que temos que melhorar – falou Nenê.
– Não vamos baixar a guarda, o campeonato continua. Vamos trabalhar para tirar o Fluminense dessa situação. Time grande é assim, a cobrança vem. Mas a gente não vai desistir. Espero que a torcida continue do nosso lado. Só pedir desculpas a eles. Vêm nos apoiando e não estamos retribuindo – disse o capitão Digão.
Com apenas o Brasileirão para se preocupar até o fim da temporada, o Fluminense terá pela frente quatro jogos fora do Rio de Janeiro. O primeiro deles no próximo sábado, diante do Fortaleza, pela 18ª rodada.
