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O começo do “Bem, Amigos” desta segunda-feira foi cercado de emoção. Após um clipe de abertura com os bastidores do dia de Galvão Bueno em Chapecó para narrar Chapecoense e Palmeiras, no último sábado, o narrador detalhou seus sentimentos sobre o primeiro jogo da Chape após o trágico acidente ocorrido em 28 de novembro de 2016.
– Eu disse lá atrás que a Chape iria voltar gigante. E ela volta para se agigantar realmente. Foi impressionante a forma com que fomos lá recebidos. O amor das pessoas, o que ela acabou por se transformar em um time de grande família, a família Chapecoense e um time ainda maior na Arena Condá. Se tornou um estádio especial, se tornou um estádio diferente, se respira diferente do que em outros estádios de futebol. Não foi um jogo de futebol, foi um rito de passagem. Foi o dia de juntar todas as dores, sofrimentos, tristeza, mas também tudo o que de bom aconteceu – relatou Galvão Bueno.
No dia anterior à partida, o narrador foi recebido na casa de Maninho, o presidente da Chapecoense, para um jantar que envolveu dirigentes do clube catarinense, o técnico Vágner Mancini e a esposa de Edir Marco, ex-mandatário da Chape que também estava no voo em direção à Colômbia.
– Em 2010, caiu no campeonato de Santa Catarina. Voltou no mesmo ano e foi campeã naquele ano. Permaneceu entre os dez, Sul-Americana, Libertadores… Depois de perder todo o time, ficaram três jogadores, em vinte dias, com o trabalho do Mancini e da diretoria. Eu vi a reunião que aconteceu na véspera, a esposa do antigo presidente participando. Tem envolvimento de toda cidade. Virou uma família amparando esse time de futebol – contou Galvão.
No último sábado, a Chapecoense fez o primeiro jogo após o acidente aéreo que vitimou 71 pessoas em Medellín, quando o time ia jogar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, diante do Atlético Nacional. Contra o Palmeira, na Arena Condá, o resultado final foi 2 a 2, e não faltaram homenagens às vítimas.
