Rui Car
23/12/2019 13h52

Flamengo planeja espaço na Gávea para exibir conquistas de 2019

Em março de 2018, o Flamengo lançou o projeto de um museu de 2100 metros quadrados

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O ano histórico dentro de campo vai levar o Flamengo a produzir uma área temática apenas para as conquistas de 2019 em seu espaço de memórias. Os troféus do Estadual, Brasileiro, Libertadores e Mundial ficarão expostos em uma mesma área do espaço de visitas da Gávea.

 

Que em breve vai ser ampliado e virar museu. O projeto em parceria com a Fundação Mude já conseguiu ao menos dois patrocinadores: um deles uma universidade. Outros dois apoiadores negociam. As obras estão previstas para começarem em abril. E a inauguração deve acontecer em novembro, mês do aniversário de 125 anos do clube.

 

Com a conquista do Mundial de Clubes, a ideia é destinar uma área do museu apenas para os troféus do torneio e da Libertadores, deste ano e de 1981. A parte legal do projeto já foi inicida pelo setor de Patrimônio Histórico do Flamengo e a empresa parceira. O clube destina um orçamento de maias de R$ 2 milhões para a área.

 

Mas como o Flamengo recebe novos ítens para seu acervo? O troféu do mundial de 1981 foi restaurado recentemente. Nos últimos anos, o clube fez parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO), e começou a receber estagiários de museologia para o cuidado com seus objetos e documentos.

 

Um levantamento apontou a presença de cerca de seis mil troféus conquistados por todas as modalidades do Flamengo. O clube fez uma parceria com uma empresa de restauro. Os troféus são registrados, catalogados e incluídos em um banco de dados, que fica armazenado digitalmente, na “nuvem”, em um programa chamado “In Patrimonium”. Em seguida, vão para uma sala climatizada.

 

Quando um troféu novo é conquistado, o clube recebe a relação de todos os atletas que participaram daquela glória. E cria uma ficha de catalogação. Registra todas as características física do objeto, com descrição, título, data, medidas, cores. Nesse registro, fotografa o objeto, alimenta o banco de dados e após esse processo é possível que no futuro pesquisas aprofundadas recuperem as informações.

 

Em março de 2018, o Flamengo lançou o projeto de um museu de 2100 metros quadrados, com salas temáticas e multiuso. A expectativa é receber 500 mil pessoas por mês. Nos primeiros mil metros do primeiro andar, apenas o futebol. No segundo andar, os esportes olímpicos. A ideia é receber escolas e comunidades, além de turistas.

 

O Flamengo disponibiliza os troféus para visitação na Gávea, no Fla Memória. Mas também produz réplicas para eventos, até dentro do clube. A diretoria quer fazer cópias dos troféus conquistados este ano. Até para levar para suas embaixadas e consulados pelo mundo. Houve uma carreata na região serrana do Rio com réplicas recentemente, após a conquista da Libertadores. O risco de queda e danos é grande.

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