Rui Car
10/07/2019 14h17

Em busca de desafio e estabilidade, Daniel Alves viaja à Europa para ouvir propostas

Jogador quer liga competitiva e pelo menos dois anos de contrato

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Globo Esporte

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Responsável por erguer o troféu da Copa América como capitão da seleção brasileira e eleito o melhor jogador do torneio, Daniel Alves dará o primeiro passo para definir seu futuro nesta quarta-feira. Após um breve período de descanso na Bahia, o lateral embarcará para a Europa junto a seu empresário, Fransérgio, com o objetivo de ouvir propostas de dois clubes do Velho Continente.

 

Em alta pelo desempenho na Seleção, o jogador de 36 anos deseja atuar em uma equipe de primeiro escalão no continente. E tem duas prioridades no momento da escolha: encontrar desafios, por isso o desejo de jogar uma liga competitiva; e a busca por estabilidade, com a exigência de no mínimo dois anos de contrato.

 

 
 

Daniel Alves foi eleito o melhor jogador da Copa América — Foto: Getty ImagesDaniel Alves foi eleito o melhor jogador da Copa América — Foto: Getty Images

Daniel Alves foi eleito o melhor jogador da Copa América — Foto: Getty Images

 

Daniel Alves deseja, desta forma, estar em um cenário que propicie sua presença na seleção brasileira até a Copa do Mundo de 2022 – alvo que ele já deixou claro para a sua carreira. O grande desempenho mostrado na Copa América, como capitão da equipe de Tite, deixou o veterano em alta. Mas antes mesmo do torneio diversas equipes entraram em contato, demonstrando interesse em contar com ele.

 

Com contrato encerrado com o PSG no fim da temporada passada, o lateral já foi procurado por dois clubes depois da competição, encerrada no último domingo. E a viagem para a Europa é justamente para ouvir o projeto dessas equipes, que, segundo o estafe do jogador, integram o primeiro escalão do continente.

 

 

O nome de Daniel vem sendo ligado ao Manchester City, que fez um contato antes da Copa América. Após a vitória do Brasil na final sobre o Peru, o lateral se disse “viciado em ganhar” e que gostaria de aproveitar a alegria da conquista naquele momento. Entretanto, deixou no ar novas possibilidades para sua carreira, que teve passagens por Espanha, Itália e França.

 

– Gosto de desafios, gosto da inquietude de poder tentar alguma coisa diferente. Mas agora vamos sentar com calma. Estou livre, sou jogador da seleção brasileira e aberto a ofertas. A aprender inglês, por exemplo? Yes, of course – brincou, ao ser questionado se poderia atuar no City por conta da boa relação com o técnico Pep Guardiola.

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