De acordo com o diário argentino “Olé”, o Lanús vai apresentar nas próximas horas uma queixa formal à Conmebol, motivada pelos “maus tratos” aos torcedores que foram assistir à partida em Porto Alegre.
A publicação destaca alguns dos principais pontos que devem levarr o time argentino a tomar essa atitude. Oito dos 45 ônibus que levavam a torcida do Lanús ao estádio só tiveram a entrada autorizada nos minutos finais da etapa inicial. A polícia de Porto Alegre afirmou que todos os torcedores do Grêmio deveriam entrar na Arena para liberar o local e, depois disso, permitir a chegada dos argentinos.
No entanto, o procedimento teria demorado mais do que o previsto e, por isso, torcedores e até um jornalista ficaram fora do estádio durante os 45 minutos iniciais.
Outro ponto de queixa envolveu o carro de torcedores do Lanús que foi depredado nos arredores da Arena do Grêmio. Na ocasião, o para-brisa do veículo ficou quebrado e a lataria foi danificada. Contudo, casos como a descida de “hinchas” do time Granate no meio de uma aglomeração de gremistas também foram relatados.
Depois do confronto, os portões só foram abertos para a torcida do Lanús às 2h da manhã (horário de Brasília). A partida terminou às 23h30 e, antes disso, aqueles que vieram da Argentina precisaram esperar que os gremistas deixassem o local. O diário conta que um dos torcedores reclamou da situação:
– Havia muitas pessoas com pressa e a escada era estreita. Foi feito um funil em que muitas crianças e mulheres ficaram presos. Era uma armadilha mortal – disse.
Após vencer o jogo de ida por 2 a 1, o Grêmio encara a segunda partida da decisão no estádio La Fortaleza, em Buenos Aires. Para sair com o título da Libertadores, o Tricolor pode empatar por qualquer placar. Não há critério do gol fora de casa na final.