Rui Car
23/11/2017 14h08

Vídeo de meninos se beijando em festa infantil reacende debate sobre erotização precoce

Marisa Lobo comenta

Assistência Familiar Alto Vale
Delta Ativa

Uma festa de aniversário que seria apenas mais uma dentre as que ocorrem diariamente Brasil afora se tornou o centro de mais uma polêmica envolvendo a erotização infantil proporcionada por adeptos da militância LGBT e da ideologia de gênero. O vídeo dos parabéns ao aniversariante mostra dois meninos se beijando com o incentivo de adultos e com o uso de palavras chulas de incentivo à sexualidade infantil.

 

O vídeo se tornou viral nas redes sociais na última quarta-feira, 22 de novembro, com a cena do menino de 12 anos de idade que estava sendo parabenizado, abraçado por outro menino, de 14 anos, que seria seu namorado e, ao final das felicitações e estímulos à homossexualidade feitos pelos adultos, trocam beijos.

 

O bolo no centro da mesa trazia uma foto do cantor Pablo Vittar, um transexual que vem conquistando espaço cada vez maior na grande mídia e que se diz representante da minoria que integra a sopa de letras do movimento LGBT.

 

“Então como é que é? É pi…, É pi…, É rol…, É rol… no seu…”, cantam os adultos e outras crianças, ao final das felicitações, com entusiasmo dos dois meninos, abraçados.

 

Diante desse cenário, a psicóloga Marisa Lobo usou as redes sociais para expressar sua preocupação, com um texto que mostra os efeitos da erotização infantil e da doutrinação ideológica promovida pelos adeptos do “progressismo” através das militâncias LGBT e de gênero.

 

Confira a íntegra da mensagem compartilhada por Marisa Lobo nas redes sociais:

Para onde estamos levando nossas crianças? Muitos vão achar absurdo, outros podem achar lindo. Como psicóloga que milita na proteção à infância acho desesperador e perverso ver crianças tão erotizadas sendo usadas como bandeira LGBTTQI para fazer caminhar suas agendas.

 

Sendo uma menina e um menino (heterossexual), ou como na matéria (dois meninos) é extremamente preocupante, pois nessa idade, com essa erotização infantil, certamente nesse namoro acontece sexo e meninas engravidam e meninos não. No caso dos meninos, eles não engravidam, mas a maneira de fazer sexo (anal) gera uma infinidade de problemas e infecções, hoje negligenciadas pelo ativismo que expõe os meninos ainda crianças em risco.

 

Crianças são crianças e 12 anos são crianças para o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para a lei, para a saúde mental e principalmente para as ciências biológicas. Crianças nessa idade estão ainda em formação, maturação biológica e psicológica e falar de ânus como se fosse um prêmio ou um batismo é no mínimo desastroso.

 

Crianças estão sendo estimuladas pelos adultos a acreditarem que relação anal e vaginal são a mesma coisa e não são. A vagina é preparada para o coito, o ânus não. Muitos especialista e estudos mostram esta verdade, porém o ativismo entende mais de infectologia e de doenças relacionadas à proctologia do que os próprios cientistas.

 

Quanto a questão psicológica, vejo crianças erotizadas entrando em um mundo do prazer por prazer que ainda não estão preparadas podendo trazer desdobramentos desastrosos. Não é uma fantasia inocente, o vídeo mostra crianças estimuladas sexualmente e no código penal brasileiro é crime.

 

Lamento que o movimento LGBTTQI não enxergue esta verdade assustadora de que esta negligência com a infância tratando-a como adulto somente vai arruinar essa criança no futuro. Pois hoje podem achar “bonitinho” mas não esqueçam que adultos perversos sexuais podem transformar estas crianças erotizadas com corpos e mentes tão despreparadas e frágeis até pela idade em presas fáceis para sua perversão sexual.

 

Não podemos nos conformar com a aceitação da erotização na infância pois escancara as portas da erotização infantil e para pedofilia.

Justen Celulares