Rui Car
09/09/2019 07h41 - Atualizado em 09/09/2019 08h42

Operários de Jesus: Sonhos e desdobramentos na visão espírita

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No capítulo VIII, 2ª parte de “O Livro dos Espíritos” Kardec estuda a emancipação da alma e de início os benfeitores explicam que “o Espírito encarnado aspira constantemente à sua libertação”. Sabemos que através da emancipação da alma nós nos desprendemos do corpo físico e entramos em relação mais direta com o mundo dos espíritos, pois ao desprender-nos dos laços materiais, o espírito recupera parte de suas faculdades e entra mais facilmente com outros espíritos desencarnados e encarnados.

Kardec nos ensina que “O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono. Notai, porém, que nem sempre sonhais. Que quer isso dizer? Que nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de tudo o que haveis visto, enquanto dormíeis. É que não tendes então a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes, apenas vos fica a lembrança da perturbação que o vosso Espírito experimenta à sua partida ou no seu regresso, acrescida da que resulta do que fizestes ou do que vos preocupa quando despertos. A não ser assim, como explicaríeis os sonhos absurdos, que tanto os sábios, quanto as mais humildes e simples criaturas têm? Acontece também que os maus Espíritos se aproveitam dos sonhos para atormentar as almas fracas e pusilânimes”.

Sabemos que o espírito jamais está inativo e durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos, pois ao repousar o corpo não necessita da presença do espírito para comunicar-lhe atividades físicas ou mentais, então este se liberta, afasta-se do corpo, reintegra-se em suas faculdades perceptivas e ativas, passando a agir a distância do instrumento físico.

Na questão 403 de “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec indaga: Por que não nos lembramos sempre dos sonhos? E os benfeitores espirituais responderam “Em o que chamas sono, só há repouso do corpo, visto que o Espírito está sempre em atividade. Recobra, durante o sono, um pouco de sua liberdade e se corresponde com os que lhe são caros, quer deste mundo quer em outros. Mas, como é pesada e grosseira a matéria que compõe o corpo, dificilmente este conserva as impressões que o Espírito receber, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais.”

Allan Kardec nos chama atenção para a diferença entre sonho comum e sonho com desdobramento da alma. Ele diz: “O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono. Notai, porém, que nem sempre sonhais. Que quer isso dizer? Que nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de tudo o que haveis visto, enquanto dormíeis. É que não tendes então a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes, apenas vos fica a lembrança da perturbação que o vosso Espírito experimenta à sua partida ou no seu regresso, acrescida da que resulta do que fizestes ou do que vos preocupa quando despertos.

Os três tipos de sonho:

Fisiológico: é aquele que dramatiza algo que acontece com nosso corpo. Se está frio e nos descobrimos, sono pesado, sem despertar poderemos nos ver num campo de neve, tiritando. Pessoas com incontinência urinária sonham que estão satisfazendo essa necessidade fisiológica, enquanto molham a cama.

Psicológico: é aquele que exprime nossos estados íntimos. Nos velhos tempos, aquilo que nos marcou muito, nossa dramatização e envolvimento com algum problema.

Espiritual: é a lembrança de uma atividade desenvolvida pelo Espírito no mundo espiritual durante o sono. Kardec denomina essa situação como “emancipação da alma”.

Como podemos distinguir o sonho? Os sonhos de caráter fisiológico ou psicológico são fugidios, mal delineados. Os sonhos espirituais são mais nítidos, mais claros. Guardamos melhor. E um detalhe: geralmente são coloridos, o que não costuma ocorrer com as demais formas, que se apresentam em preto e branco.

E os sonhos repetitivos? Sonhos repetitivos chamam-se “recorrentes”. Geralmente envolvem uma experiência dramática, em passado próximo, na vida atual ou remoto, em vidas anteriores. Esses registros, sepultados no inconscientes, podem aflorar na forma de sonhos, principalmente quando passamos por alguma tensão ou preocupação exacerbada.

Às vezes, nada lembramos dessa vivência espiritual, porque, durante ela, o cérebro físico não foi utilizado e depois, no retorno ao corpo, a matéria deste, pesada e grosseira, também não permitiu o registro das impressões trazidas pelo espírito.    

ATIVIDADES DO ESPAÇO OPERÁRIOS DE JESUS:

Terças feiras: às 20:00 horas: palestra/doutrinária ou estudos.

Quintas feiras: Atendimento aos pacientes com Câncer, Método Kovacsik, das 14:00 às 20:00 horas

Sextas feiras: a partir das 17:00 horas: Atendimento fraterno.

Endereço: Rua Padre Eduardo 330 em Taió

Fone: 47 98462 5602

Contato: [email protected]

Que Deus nos abençoe! Muita Paz!

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