Uma inglesa declarou durante um programa da BBC que se arrependeu depois de realizar um aborto. Laura Mann explicou que engravidou quando tinha 19 anos e resolveu interromper a gestação quando estava com 21 semanas.
Ela revelou que não foi informada sobre o procedimento que seria realizado e que sentiu pressionada pela equipe da clínica que não lhe apresentou outras opções.
“Quando entrei [na clínica] para discutir que estava grávida, a primeira opção que me foi dada foi o aborto”, declarou ela que é negra.
“Nós saímos da sala, conversamos por cinco minutos e voltamos. Eu estava com tanto medo, tão confusa. Eu não tinha ideia do que fazer”, completou a jovem no programa Victoria Derbyshire.
Depois que o procedimento foi feito, Mann se arrependeu e passou a questionar sobre o que teria acontecido com aquele bebê.
“A primeira coisa que passou pela minha cabela foi ‘onde está o meu bebê? O que aconteceu com o corpo do meu bebê?’”, revelou ela.
“Quando eu saí daquela clínica, esse foi o começo do meu pesadelo”, acrescentou. Hoje ela disse que passou a reconhecer o que é realmente um aborto e isso a ajudou no processo de cura.
No programa também estava o Dr. Calum Miller, médico abortista, que falou sobre a terminologia eufemística que tenta chamar a criança de nomes como “produtos da concepção” ou “tecido da gravidez” para não assustar os pacientes que buscam pelo aborto.
O grupo pró-vida Right to Live UK lamentou o que aconteceu com Laura.
“Infelizmente, a pressão que ela sofreu e a oferta de um aborto como a opção padrão, é muito familiar. Ela está certa em perguntar por que é que o que realmente acontece em um aborto é mantido em segredo. Ela está certa em sentir-se decepcionada por Marie Stopes [a clínica que realizou o procedimento], que não a informou sobre o que aconteceria com seu bebê”.