Rui Car
29/10/2019 16h10 - Atualizado em 29/10/2019 14h03

Mãe e filha ficam grávidas no mesmo período e compartilham experiências

As catarinenses Léia, de 41 anos, e Diana, de 20, ficaram grávidas com pouco mais de um mês de diferença

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Elas já eram bastantes unidas. Mas agora, com este fato inusitado, a cumplicidade entre Diana Macedo Lermen Canei, de 20 anos, e sua mãe Leia Macedo dos Santos, de 41, aumentou ainda mais. É que as duas ficaram grávidas na mesma época, tendo pouco mais de um mês de diferença entre as gestações.

 

Moradoras de Chapecó, na região oeste de Santa Catarina, mãe e filha estão muito felizes com a coincidência e por poderem compartilhar experiências. Para Leia, a maternidade não é uma novidade, já que esta é sua quinta gestação, mas isso não faz do momento menos importante. “Para mim é uma das melhores experiências. Nessa idade ter uma gestação perfeita e poder ser avó ao mesmo tempo está sendo um milagre”, conta ela.

 

Inclusive, quem chegou primeiro com a notícia foi Leia. Assim que soube do resultado positivo, ela logo chamou a filha para dizer a novidade. “E aí, um mês depois contei para ela da minha gravidez. Foi uma alegria só”, lembra Diana, que é mãe de primeira viagem e está atenta a cada conselho da mãe experiente.

 

Promessa

Poder participar desse momento na vida de Diana, estando também grávida, é para Leia um milagre e uma bênção de Deus. Há 14 anos ela deu à luz filhos gêmeos que não resistiram e morreram pouco tempo após o parto. “Eram dois meninos. Um deles viveu por um dia e o outro dois”, recorda. Na época Léia já era mãe de três crianças.

 

Quando o segundo bebê morreu, Leia fez então uma promessa a Deus: “Eu peguei ele no colo e disse: ‘Deus. Estou apresentando a Ti meus dois filhos’”. E disse então ao bebê: “Até os 40 anos a mãe vai ter mais duas crianças”, conta. Sete anos depois ela engravidou de Denise, e meses antes de completar 41, ela descobriu que esperava mais uma menina: Emanuele.

 

Cumplicidade

Diana conta que o relacionamento entre elas, que já era muito bom, só melhorou. Unidas por este momento tão especial na vida de uma mulher, as duas têm passado todo o tempo que podem juntas. “No momento a mãe não está trabalhando e aí vou para a casa dela para ficarmos juntas durante o dia. Assim, eu cuido dela e ela cuida de mim”, explica.

 

E pela pouca diferença de tempo entre as gestações, as duas já se preparam, também, para se ajudar assim que as crianças nascerem. “A bebê da mãe nasce em novembro e o meu Davi Miguel vem em janeiro”, diz Diana. “Falei que quando o bebê dela nascer eu venho para ajudar e meu marido também vem para podermos dar um suporte, mas aprender algumas coisas com a mãe também”.

 

Para Diana, a mãe sempre foi e continuará sendo um refúgio e exemplo de maternidade. “Quero amar, cuidar e brincar com meu filho, assim como ela fez comigo e com meus irmãos. Tenho a melhor mãe do mundo”, finaliza.

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