A síndrome do ombro congelado é uma doença, embora não muito grave, mas intensamente incômoda e dolorosa, trata-se de uma manifestação de limitações na região do ombro. Tarefas simples do dia-a-dia se tornam difíceis e dolorosas, fazendo com que pareça que o ombro realmente está congelado.
Esta síndrome afeta homens e mulheres entre 40 e 50 anos, e é causada por uma inflamação da cápsula articular do ombro, onde existe um tecido “frouxo” que é o que permite que o ombro se articule.
Esta inflamação também atinge os músculos, nervos e os fluidos sinoviais, onde a cápsula articular diminui de tamanho, o que limita os movimentos do ombro.
O que acarreta o desenvolvimento desta síndrome são quedas, alguns tipos específicos de exercício físico, esportes e posições incorretas que forcem os ombros. Também é suscetível para pacientes com hérnia de disco cervical, pessoas com diabetes, disfunções na tireoide e altos níveis de triglicérides.
Alguns dos sintomas da síndrome do ombro congelado são:
- Dores: rapidamente, se tornam insuportáveis conforme a evolução da doença;
- Limitação dos movimentos: pegar um objeto caído, abrir uma porta ou ser abraçado por alguém torna-se tarefas difíceis
A síndrome do ombro congelado se divide em três fases:
- Inflamatória e dolorosa: perda lenta e progressiva da mobilidade do ombro, ainda conseguindo realizar movimentos, mesmo com dores, entre dois a seis meses.
- Rigidez: limitações da rotação externa do ombro, porém com dor de menos intensidade, entre seis a 24 meses;
- Descongelamento: retorno gradativo dos movimentos, até 12 meses.
O tratamento para a síndrome do ombro congelado se resume em técnicas feitas por fisioterapeutas especialistas neste caso, com procedimentos específicos na recuperação dos movimentos e das funções do ombro. é importante fortalecer os músculos e solucionar a tensão originada pela dor, este exercício, além de ajudar na cura, também irá prevenir o retorno da doença.