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O comediante mexicano Roberto Gómez Bolaños, conhecido por criar e interpretar os personagens Chaves e Chapolin Colorado, será o tema de uma série biográfica, segundo divulgou nesta quarta-feira (16) o Grupo Chespirito durante a feira audiovisual MipCom, em Cannes.
Responsável pelos direitos autorais dos personagens de Bolaños, a produtora diz que vai produzir novos conteúdos multimídia, em parceria com Grupo THR3 Media, inspirados na obra de Roberto Gómez Bolaño, morto em 2014, aos 85 anos. As empresas mexicanas também informaram que vão criar o Chespirito Media.
O Grupo THR3 Media foi criado em 2018, segundo a revista Variety, pelos executivos do Grupo Telefilms, Tomás Darcyl, Ricardo Costianovsky e a ex-vice-presidente da Televisa Bruce Boren para desenvolver conteúdo de alto valor comercial para os mercados de língua espanhola em filmes, TV, DVD e outras plataformas digitais.
A série “Chaves”, criada e protagonizada por Bolños na década de 1970, tornou-se um fenômeno internacional, sendo exibida no Brasil, Tailândia e Rússia, além de ser o programa mais visto na televisão mexicana. Nascido em 1929, Bolaños escreveu e adaptou mais de 50 roteiros de cinema e atuou em 11 filmes.
De acordo com a Variety, as produtoras planejam criar filmes, séries e animações voltadas para o mercado latino-americano. O comediante criou mais de cem personagens e dezenas de séries de comédia e filmes durante seis décadas de carreira que o transformaram em uma estrela na América Latina.
A primeira etapa será uma série biográfica inspirada na vida e nas experiências de Bolaños. Em parceria com Grupo THR3 Media, o Grupo Chespirito vai iniciar em 2020 a produção de desenhos animados. “Estamos falando principalmente sobre duas coias”, disse Boren à Variety.
“Vamos desenvolver e projetar um universo cinematográfico baseado nos personagens de Roberto Bolaños que cresceram e desfrutaram de distribuição e sucesso estelares em todo o mundo devido ao alto nível de produção, aos valores familiares demonstrados e ao tipo de comédia muito fácil de entender e ressoar em todas as culturas”, completou.
