Um posto de combustíveis de Rio do Sul teve duas bombas lacradas nesta segunda-feira (16) pela prática conhecida como “bomba baixa”. A inspeção realizada pelo Procon em parceria com o Ministério Público de Santa Catarina, apontou que o motorista que abastecia o carro no local recebia menos combustível do que constava no leitor da bomba medidora. Uma bomba de diesel e outra de gasolina comum foram lacradas.
De acordo com o diretor do Procon, Vanderlei Waldrich, até o momento, 11 postos de combustíveis de Rio do Sul foram fiscalizados pelo órgão e dois deles tiveram bombas fechadas. Na primeira ocasião, o posto notificado ofertava 20% menos combustível do que indicava o leitor.
“Nos dias atuais, é inadmissível os postos ainda venderem combustível com a bomba baixa. Foi constatado que os postos estavam vendendo gasolina de forma indevida e o Procon tomou as devidas providências naquele momento”, explica.
Além da quantidade, a qualidade do combustível comercializado também está sendo analisada pelo Procon. Na avaliação da qualidade do produto, nenhuma irregularidade foi identificada até o momento pelo órgão.
Uma lei sancionada pelo governador em julho deste ano cancela os registros dos sócios e administradores de estabelecimentos que fornecem ao consumidor volume de combustível menor do que o indicado na bomba ou comercializem combustível adulterado. Sem a inscrição, há impossibilidade de atuar no ramo pelo prazo de cinco anos.
Os postos autuados, além de terem as bombas lacradas, também serão multados. O valor da multa, de acordo com Waldrich, varia conforme o faturamento de cada estabelecimento. O diretor explicou ainda que para voltarem a funcionar, as bombas precisarão ser consertadas e logo depois, passarão por uma perícia para constatar se ainda há irregularidades. Ele ressalta que quando o consumidor notar indícios de algum posto de combustíveis estar vendendo combustível de forma irregular, de forma adulterada ou com bomba baixa, deve denunciar o caso para o Procon pelo telefone 151.
Os estabelecimentos autuados e os que passaram pela fiscalização não foram divulgados pelo Procon. Segundo o diretor, o objetivo é visitar todos os estabelecimentos de Rio do Sul sem que eles saibam com antecedência.