Rui Car
21/02/2019 09h05

Direção da Fusavi explica desativação do banco de sangue no Hospital Regional de Rio do Sul

Desde 2016 o Hospital Regional passou a ser uma Agência Transfusional

Assistência Familiar Alto Vale
Assessoria de Imprensa

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O banco de sangue do Hospital Regional Alto Vale deixou de funcionar em 2016 por forma de legislação federal que criou os hemocentros em todos os estados. A colocação foi feita pelo presidente da Fusavi (Fundação de Saúde do Alto Vale do Itajaí), Giovani Nascimento, que acompanhado do seu vice, Osmar Peters e do diretor-geral, Siefried Hildebrand, participou da reunião ordinária do Rotary Club, de Rio do Sul. O centro de oncologia, que completa uma ano de funcionamento em março; a construção da nova torre; e os equipamentos de ponta que o hospital dispõe em todos os setores também foram expostos durante o evento.

 

Nascimento explicou que desde 2016 o Hospital Regional passou a ser uma Agência Transfusional que permite apenas armazenar sangue e seus derivados para uso próprio. “Isso quer dizer que não temos mais o poder de coletar”. “Com isso recebemos o sangue do Hemosc (Hemocentro de Santa Catarina), geralmente de Blumenau, o que representa um prejuízo em torno de R$ 50 mil mensais com transporte”. O presidente observou que a média no ano passado foi de 443 transfusões. Como o Hemosc suspendeu as coletas semanais, agora os interessados são obrigados a se deslocar a Ibirama, Lages, Blumenau, ou Florianópolis.

 

A preocupação da direção da Fusavi é com a eventual falta de sangue para transfusões. “Antes das cirurgias eletivas fizemos consultas ao Hemosc para saber se possui em estoque e mesmo assim somente quando chega no hospital elas acontecem”. “Temos que torcer para que não ocorra nenhuma catástrofe, que exija uma grande quantidade, num curto espaço de tempo”. Nascimento observou que infelizmente a situação vai continuar assim por algum tempo.

 

O presidente do Rotary Club, Bruno Padilha, lamentou o fechamento do banco de sangue de Rio do Sul. Ele observou que já era de conhecimento da maioria dos integrantes do clube de serviço, mas as colocações de Nascimento foram fundamentais. “Como entidades vamos tentar fazer pressão política para que o assunto seja revisto”. Padilha disse que os membros do Rotary ficaram satisfeitos, o projeto do Hospital Regional, que prevê no primeiro momento a construção de torre com 13 andares.

 

GIOVANI NASCIMENTO FALA SOBRE O CASO

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