TJ/SC
O Tribunal de Justiça vai elaborar em breve projeto para promover a substituição, por modelos de LED, de todas as lâmpadas utilizadas nas unidades do Poder Judiciário. Com a medida, será possível reduzir o consumo de energia de 15 até 30%. A intenção ganhou impulso nesta tarde (17/5), após audiência que reuniu o presidente do TJ, desembargador Rodrigo Collaço, e o presidente da Celesc, Cleverson Siewert.
Na oportunidade, o dirigente da concessionária informou a existência de um programa de eficiência energética administrado pela empresa, responsável por selecionar projetos que resultem em economia de consumo a partir de repasse de verbas a fundo perdido. Os projetos podem envolver aspectos como climatização, substituição de lâmpadas e até implantação de usinas fotovoltaicas. A Celesc deu início ao programa ainda em 2010, e hoje dispõe de R$ 50 milhões para distribuição anual entre instituições públicas e privadas que apresentem projetos adequados aos requisitos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O processo envolve a participação em uma chamada pública, espécie de edital cuja finalidade é a ampla divulgação, para assegurar a publicidade dos atos da administração pública, da contratação de obras e/ou serviços públicos, nos casos em que é dispensada a licitação. Em 2017, segundo Siegert, o beneficiado no setor público foi o prédio-sede da Polícia Federal, na Capital, com investimentos de R$ 400 mil para adequação do seu sistema de energia elétrica.
O presidente do TJ demonstrou real interesse em estreitar relações com a empresa, com vistas em futuras parcerias. Comentou, em tom de brincadeira, que a audiência foi a primeira – passados pouco mais de 100 dias de gestão – e talvez a última em que não recebeu cobranças de qualquer natureza mas, sim, o oferecimento de recursos a fundo perdido para promover melhorias na estrutura do Judiciário. O presidente da Celesc, na oportunidade, se fazia acompanhar pelo advogado Milton Queiroz Garcia, assistente da diretoria jurídica da empresa.
