Globo Esporte
Ainda falta a assinatura de contrato, mas D’Alessandro já tem um acerto de renovação com o Inter para 2020. Movido a desafios, o camisa 10 vai para sua 12ª temporada no clube em busca de conquistas e mais uma marca significativa: se tornar o segundo jogador que mais vezes defendeu as cores coloradas.
O ranking é liderado por Valdomiro e seus hoje inalcançáveis 803 jogos. Em segundo lugar está Bibiano Pontes, histórico zagueiro que atuou entre os anos 1960 e 1970 e vestiu a camisa do Inter em 523 oportunidades. Logo atrás vem D’Alessandro, com 474 jogos.
Ou seja, o camisa 10 está a 49 jogos de igualar a marca de Bibiano e a 50 de se tornar o segundo na lista. Se o Inter avançar nas competições no próximo ano (serão ao menos quatro), pode disputar cerca de 70 partidas – em 2019, foram 73. O que dá margem suficiente para D’Alessandro atingir a marca.
Mas para isso, o camisa 10 terá de superar os 46 jogos disputados em 2019 e se aproximar dos 52 que fez em 2017 – sua melhor marca no clube foi em 2013, com 58 partidas.
Dez jogadores que mais vestiram a camisa do Inter
- Valdomiro – 803 jogos
- Bibiano – 523
- D’Alessandro – 474
- Dorinho – 460
- Luiz Carlos Winck – 453
- Claudiomiro – 420
- Gainete – 410
- Mauro Galvão – 393
- Índio – 391
- Paulo Roberto Falcão – 387
Prestes a completar 39 anos — no dia 15 de abril —, o meia deve ganhar de Eduardo Coudet tratamento especial para potencializar suas virtudes e evitar o desgaste excessivo, a exemplo do que já ocorreu com Odair Hellmann durante a temporada atual.
O planejamento, bem como um ano longe de lesões e suspensões, podem ser aliadas em busca da marca. Só que para tudo isso acontecer falta assinar a renovação, o que deve ocorrer no dia 8 de janeiro, quando o grupo colorado se reapresenta para a temporada.
– Não dá para fazer mistério. Está tudo aí, encaminhado. Mas funcionário precisa ter um contrato, ele ainda não foi assinado. São detalhes que separam. Me apresento dia 8, se Deus quiser, mas falta a assinatura. Minha permanência não depende disso, como nunca dependeu da grana. Há vontade e desejo (de ficar) – disse D’Alessandro após o Lance de Craque, o jogo beneficente que promove anualmente no Beira-Rio.
D’Alessandro também pode atingir outra marca simbólica: com 92 gols, precisa de oito para chegar ao 100º pelo clube gaúcho. Mas recordes à parte, a permanência é mais um capítulo em uma história de amor iniciada no já distante 2008, perpetuada com gols, assistências, títulos e algumas polêmicas.
