Rui Car
13/12/2019 15h25

Guia do Mundial de Clubes: Al-Hilal é espécie de Flamengo do Oriente Médio

Italiano Giovinco é o nome mais famoso do time

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O clube de maior torcida da Ásia. É assim que o Al-Hilal Saudi Football Club se intitula e vende a sua imagem para o Mundial. O vencedor da Liga dos Campeões é quem representará o continente no torneio no sábado, contra o Espérance, da Tunísia, pela fase de quartas de final.

 

Sediado em Riad, capital da Arábia Saudita, o Al-Hilal também tem outro lema bastante parecido com o do Flamengo: é uma das quatro equipes que nunca foram rebaixadas no país. Seu poderio financeiro vem dos cheques gordos recebidos da família real saudita, já que o clube é um dos muitos que lhe pertence.

 

A classificação ao Mundial veio após faturar a Liga dos Campeões da Ásia sobre o Urawa Red Diamonds, do Japão. Na partida de ida, triunfo saudita por 1 a 0 dentro de seus domínios. Na volta, nova vitória — desta vez por 2 a 0 — com direito a gol decisivo do destaque francês Bafétimbi Gomis. Foi a terceira conquista do clube, mas o primeiro com acesso garantido para o torneio que começa hoje em Doha, no Qatar.

 

 

Por falar em Gomis, ele foi o artilheiro da Liga dos Campeões (11 gols) e eleito o melhor jogador da competição. O jogador forma um poderoso trio de ataque com o italiano Giovinco (ex-Juventus), o principal jogador da equipe, e o peruano Andres Carillo (ex-Sporting), que chegou a ser sondado pelo Flamengo. Além, claro, conta com o ex-rubro-negro Cuéllar.

 

Já o treinador é o romeno Razvan Lucescu, de 50 anos, que assumiu o time em julho deste ano com a missão de fazer o Al-Hilal retomar o caminho dos títulos. Nesta temporada, a equipe lidera a Primeira Liga, nome dado ao Campeonato Árabe, com 20 pontos, e está na ponta devido aos critérios de desempate.

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