Rui Car
20/11/2019 15h16

Rodrigo Caio alerta para catimba do River e diz que Gabigol reconheceu erro após expulsão

Mas nem só catimba e provocação são esperados do River Plate

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Com um sorriso no rosto e aparentando tranquilidade. É como Rodrigo Caio falou sobre o jogo mais aguardado da temporada. O zagueiro foi o escolhido para conceder a última entrevista coletiva antes da viagem para Lima, onde, no sábado, o Rubro-negro decide a Libertadores contra o River Plate. Mas, em que pese toda a leveza no discurso, ele mostrou que o grupo já está precavido para a catimba que pode encontrar no Estádio Monumental.

 

– Nós sabemos da rivalidade que é Brasil e Argentina, da grandeza que é o jogo. É normal ter bastante catimba. Principalmente da equipe deles, pela forma como jogam. Mas aqui temos jogadores muito experientes.

 

O assunto trouxe à tona, inclusive, a expulsão de Gabigol na vitória sobre o Grêmio, no último domingo. Rodrigo Caio afirmou que o assunto já foi discutido entre os jogadores e pelo técnico Jorge Jesus e ainda destacou que o Flamengo não pode correr o risco de perder um jogador na final de sábado. Segundo ele, Gabigol aprendeu com o episódio.

 

– Acredito que o que aconteceu em alguns jogos… numa final você precisa ter atenção redobrada. Porque é final. Um jogador que você possa perder numa partida dessas nos prejudica muito. Mas acredito que todos tenham essa mentalidade. E o importante é fazer em campo o que a gente sabe. Aconteceu da expulsão do Gabriel no jogo, isso já foi falado pelos jogadores e pelo Mister. Mas ele (Gabigol) reconheceu o que fez. É um jovem que vem crescendo. Isso vai fazer parte da vida dele. Nós estamos aqui para um ajudar o outro, e isso é o mais importante. O foco agora vai ser para estarmos preparados mentalmente o máximo possível que o nosso futebol vai aparecer – destacou.

 

Mas nem só catimba e provocação são esperados do River Plate. Ao falar sobre o próximo adversário, Rodrigo Caio mostrou conhecimento sobre a forma do time jogar. Ele comparou o estilo dos argentinos com a forma como o Vasco enfrentou os rubro-negros no clássico da semana passada.

 

– Assisti ao jogo contra o Boca (Juniors, pela semifinal da Libertadores). Os dois jogos. É uma equipe que joga com dois jogadores pelo centro, dois centroavantes com muita mobilidade. Vamos precisar de atenção especial nisso. É uma forma diferente de jogo e é mais ou menos como a gente joga também. Mas acabamos não encontrando uma formação dessas no Brasileiro. Tivemos um pouco disso com o Vasco. Principalmente quando eles não tinham a bola. Eram dois mais à frente que oscilavam um pouco. Sabemos que é equipe muito forte, que tem um coletivo muito forte. Principalmente na marcação. Mas o mais importante é, quando ter a bola, propor nosso jogo, rodar a bola como a gente faz.Se fizermos isso a gente consegue superá-los em alguns momentos. Vai ser um jogo muito estratégico. Quem desempenhar o melhor futebol vai sair com o resultado.

 

– É uma semana diferente. Passa todo o filme do que a gente viveu na vida, o que passou para chegar num momento mágico desses. Mas procuramos encarar o dia após dia. Cheguei hoje no CT. Já conversamos, o clima bem leve. Porque todo mundo está feliz e motivado. E, da mesma forma, ninguém está com pressão. Ela nos faz mal. O mais importante é termos prazer em entrar em campo e fazer o que amamos. O foco total é nessa final. Mas tudo com prazer. Isso é o fundamental sempre – comentou o jogador, que descarta qualquer peso em jogar uma final de Libertadores.

 

— Sinto prazer em jogar uma final de Libertadores. Se você tem medo de perder nunca vai conquistar nada. Então tem que caminhar com pensamento positivo sabendo que você se dedica e faz tudo da melhor forma possível. Não tenho medo de nada. Pelo contrário. Uma satisfação em fazer tudo com este grupo, pessoas que trabalham e querem vencer e deixar seu nome na história do clube. Estamos muito felizes e queremos marcar história. Para isso temos que entrar em campo e fazer o que a gente sabe: jogar futebol.

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