Rui Car
24/05/2019 08h23

Carille elogia Corinthians, crava Vagner Love como titular do ataque e diz não ter time ideal

Treinador fica satisfeito com desempenho do Timão na vitória por 2 a 0 sobre o Deportivo Lara

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Globo Esporte

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O técnico Fábio Carille deixou a Arena Corinthians satisfeito com o desempenho do Timão na vitória por 2 a 0 sobre o Deportivo Lara, nesta quarta-feira, pela segunda fase da Copa Sul-Americana.

 

Embora diga que o resultado não deixa o Corinthians em situação confortável para o duelo da volta, na próxima quinta, na Venezuela, Carille exaltou o poder ofensivo da equipe e elogiou alguns jogadores:

 

– Gostei muito. Já me passaram os números ali, foram 23 finalizações, 13 acertando o gol, isso é um número muito bom e igual ao do nosso período de 2017, quando a gente finalizava 20 e acertava 10 no gol. Não adianta finalizar de qualquer jeito, tem de acertar o gol. Fiquei muito feliz pelo primeiro tempo do Pedrinho. Tenho cobrado demais. Ele cabeceou uma bola, finalizou outra, ele precisa querer fazer mais gol, ser ambicioso. No segundo tempo foi menos porque tive Vagner e Gustavo dentro da área, mas no primeiro foi (incisivo). O que cobramos dele e do Mateus Vital tem acontecido. Gostei bastante do desempenho, aconteceu tudo o que a gente tinha planejado – declarou, em entrevista coletiva após a partida.

 

 

Fábio Carille, técnico do Corinthians, durante a partida contra o Deportivo Lara — Foto: Marcos RibolliFábio Carille, técnico do Corinthians, durante a partida contra o Deportivo Lara — Foto: Marcos Ribolli

Fábio Carille, técnico do Corinthians, durante a partida contra o Deportivo Lara — Foto: Marcos Ribolli

 

Carille declarou que ainda não tem um time ideal e que isso não deve acontecer antes da pausa para a Copa América. Porém, o comandante alvinegro cravou que Vagner Love continuará como referência no ataque do Timão:

 

– Eu tenho o Love para quatro posições e sei bem disso. De 9, atrás do 9 e pelos lados. Hoje ele é o 9, o atacante principal do time, o titular. Mas o que mais me chamou a atenção é que ele fez clássicos pelo lado, inclusive quando fizemos um bom jogo contra o Santos, demos boas respostas assim. É um jogador inteligente, já experiente, mas hoje por tudo que se mostrou dentro de campo, ele é o 9 até a parada para a Copa. Depois, se continuar assim, com possíveis jogadores que ainda possam chegar, talvez eu possa usar ele fora dessa posição ou continuar como 9.

 

Depois da vitória sobre o Deportivo Lara, o Corinthians volta suas atenções para o clássico contra o São Paulo, domingo, às 19h, na Arena.

 

Confira outros trechos da entrevista coletiva do técnico Fábio Carille:

Vagner Love como 9

– Ainda quero ver junto com Mauro (Boselli) ou Gustavo. Algumas vezes deu certo, outras não, sem treinar. Sei que tenho um pouquinho menos de circulação quando tenho Vagner com um dos dois, porém incomodo mais a defesa adversária e tenho uma presença de área maior. O jogo hoje mostrou que dava para fazer isso. Tem vezes que não funciona, mas é por falta de trabalho.

 

Time ideal

– Ainda não. Até a parada da Copa América ainda vou definir o time muito em cima do adversário, que é algo que não gosto. Estamos analisando demais. Dentro das nossas ideias, uma mudança de posicionamento, casos de Sornoza com Jadson, um mais atrás, outro mais perto dos homens de frente. Estamos dependendo muito do adversário para definir o time. Está melhorando, é normal que vá melhorando, os jogadores vão se conhecendo dentro de campo, mas quero um período maior para trabalhar com todos eles.

 

Escalação para o clássico

– Foi um jogo que jogamos no campo do adversário e não exigiu tanta transição defensiva/ofensiva. Algumas mudanças podem acontecer, mas não pelo cansaço, e sim por aquilo que a gente tem feito em todos os jogos. Algumas mudanças podem acontecer, e domingo às 19h o grupo vai estar totalmente inteiro para fazer um grande jogo.

 

Vantagem

– Não, resultado bom. Confortável não dá para dizer, no jogo pode acontecer tudo. Vimos na Liga dos Campeões dias atrás o Barcelona com três gols de diferença… É uma boa vantagem, confortável não.

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